A palavra Bruxa é deliciosa, impregnada de antiqüíssimas memórias que remontam aos nossos mais remotos ancestrais, que viveram em estreito contato com os ciclos naturais e apreciaram o poder e a energia que compartilhamos com o cosmo. A palavra Bruxa pode instigar essas lembranças e sentimentos, até no espírito mais cético.
A própria palavra evoluiu muito através dos séculos e culturas. Há diferentes opiniões sobre as origens da palavra inglesa Witch (bruxa). No anglo-saxão, Wicca e Wicce (respectivamente feminino e masculino) referem-se a um ou uma vidente, ou aquele ou aquela que pode prever informações por meio da magia. Dessas palavras radicais derivamos à palavra Wicca, um termo que muitos na Arte usam hoje para se referirem às nossas crenças e práticas. Wych em saxão e Wicca em inglês arcaico significam “girar, moldar, dobrar”. Uma palavra radical indo-européia ainda mais antiga, Wic ou Weik, também significa “dobrar ou moldar”. Como Bruxas, temos que saber nossas origens! E o significado delas...
Como Bruxas, DOBRAMOS, subjugamos as energias da natureza e da humanidade para promover cura, o crescimento, a vida e a comunhão com os Deuses. GIRAMOS a Roda do Ano à medida que as estações passam. MOLDAMOS nossas vidas e ambientes para que nos promovam as boas coisas da Terra.
A palavra Witch também pode ter a origem na antiga raiz germânica Wit – saber. E isso fornece igualmente um certo insight sobre o que é uma Bruxa – uma pessoa de saber, versada em verdades cientificas e espirituais.
Nas origens de muitas línguas, o conceito de “Witch” fazia parte de uma de constelação de vocábulos para significar Wise (sábio) ou Wise Ones (os sábios). Em inglês, vemos isso com extrema clareza na palavra Magic, a qual deriva do grego Magos e da palavra persa arcaica Magus. Ambas estas palavras significam “vidente” ou “feiticeiro”. No inglês arcaico, o vocábulo Wizard significa “o que sabe”. Em muitas línguas, Bruxa é a palavra encoberta nos termos comuns, cotidianos, para sabedoria. Em francês, a palavra para parteira é sage-femme, “mulher sábia”.
Como Bruxas, DOBRAMOS, subjugamos as energias da natureza e da humanidade para promover cura, o crescimento, a vida e a comunhão com os Deuses. GIRAMOS a Roda do Ano à medida que as estações passam. MOLDAMOS nossas vidas e ambientes para que nos promovam as boas coisas da Terra.
A palavra Witch também pode ter a origem na antiga raiz germânica Wit – saber. E isso fornece igualmente um certo insight sobre o que é uma Bruxa – uma pessoa de saber, versada em verdades cientificas e espirituais.
Nas origens de muitas línguas, o conceito de “Witch” fazia parte de uma de constelação de vocábulos para significar Wise (sábio) ou Wise Ones (os sábios). Em inglês, vemos isso com extrema clareza na palavra Magic, a qual deriva do grego Magos e da palavra persa arcaica Magus. Ambas estas palavras significam “vidente” ou “feiticeiro”. No inglês arcaico, o vocábulo Wizard significa “o que sabe”. Em muitas línguas, Bruxa é a palavra encoberta nos termos comuns, cotidianos, para sabedoria. Em francês, a palavra para parteira é sage-femme, “mulher sábia”.
A sabedoria enriquece a alma, não apenas o espírito. É diferente da mera inteligência, informação e sagacidade, que só residem na mente. A sabedoria vai mais fundo do que isso. Quando o cérebro, com sua multidão de fatos e peças de informação, deixa de existir, alma persistirá. A sabedoria imarcescível da alma sobreviverá.
A palavra grega para alma é psyche. Pensamos frequentemente nos psíquicos como indivíduos talentosos e raros porque podem usar como fonte essa sabedoria universal, mas o dom não é raro. Todos nós o possuímos; cada um de nós é um individuo dotado de alma. Todos dispomos de poderes psíquicos ou poderes anímicos, e cada um de nós pode reaprender – ou recordar – como usá-los.
A palavra grega para alma é psyche. Pensamos frequentemente nos psíquicos como indivíduos talentosos e raros porque podem usar como fonte essa sabedoria universal, mas o dom não é raro. Todos nós o possuímos; cada um de nós é um individuo dotado de alma. Todos dispomos de poderes psíquicos ou poderes anímicos, e cada um de nós pode reaprender – ou recordar – como usá-los.
Embora homens e mulheres compartilhem do poder da magia, a palavra Witch tem estado mais comumente ligada às mulheres do que a homens; no entanto, os homens na Arte são também denominados Witches (bruxo). Durante a Era das Fogueiras, 80% das milhões de pessoas que foram queimadas vivas por prática de Feitiçaria eram mulheres. Ainda hoje, a maioria dos praticantes da Arte são mulheres, embora esteja aumentando o número de Bruxos. Há uma boa razão para pensar na Feitiçaria como uma Arte feminina. O poder de uma Bruxa ocupa-se da vida, e as mulheres estão biologicamente mais envolvidas na geração e sustento da vida do que os homens. Não é coincidência que quanto mais homens se fazem presentes no momento do parto e assumem responsabilidades na assistência ao bebê recém-nascido, maior é o número de homens que se interessam pela Arte. O espírito dos tempos está levando homens e mulheres a restabelecerem a ligação com os mistérios da vida que se encontram nos ritmos naturais da mulher, da Terra e da Lua – pois os mistérios da vida são os mistérios da magia.
A magia é o conhecimento e o poder que promanam da capacidade de uma pessoa transferir o seu talento a consciência para um estado inabitual, visionário, de cognição ou percepção inconsciente. Tradicionalmente, certos meios e métodos têm sido usados para causar essa transferência: dança. Canto, música, cores, aromas, percussão de tambores, jejum, vigílias, meditação, exercícios respiratórios, certos alimentos e bebidas naturais, e formas de hipnose. Ambientes espetaculares e místicos, como bosques, vales e montanhas sagradas, templos, também alterarão a consciência. Em quase todas as culturas alguma forma de transe visionário é usada para os rituais sagrados que abrem as portas para a Inteligência Superior ou para o trabalho mágico.
Desde os tempos neolíticos, a prática da Feitiçaria sempre gravitou em torno de rituais simbólicos que estimulam a imaginação e alteram a consciência. Rituais de caça, experiências visionárias e cerimônias de cura sempre tiveram lugar no fértil contexto dos símbolos e metáforas próprias de cada cultura. Hoje, as meditações e feitiços de uma Bruxa continuam essa prática. O trabalho de uma Bruxa é trabalho mental e utiliza poderosas metáforas, alegorias e imagens para revelar os poderes da mente. Os índios Huichol do México dizem-nos que a mente possui uma porta secreta a que chamam de Nierika. Para a maioria das pessoas, ela permanece fechada até o momento da morte. Mas as Bruxas sabem como abrir e transpor essa porta ainda em vida e trazer de volta, através dela, as visões de realidades não-ordinárias que propiciam finalidades e significado à vida.
As imagens e os símbolos da Feitiçaria possuem uma qualidade misteriosa e mágica porque tocam em algo mais profundo e mais misterioso em nós mesmos. Desencadeiam verdades perenes represadas no inconsciente, as quais, como sugeriu Carl Gustav Jung, o grande psicólogo e estudioso das religiões do mundo, fundem-se com as respostas instintivas do reino animal e podem abranger até a criação inteira. O conhecimento mais profundo, do outro lado da Nierika, é sempre o conhecimento do universo. Está sempre presente, ainda que, como a chama de uma vela À luz do sol, pareça invisível e incognoscível. Mas a magia transporta-nos para esses domínios profundos do poder e do luar, onde a chama de uma vela cintila constante. Pode fazer-nos transpor a Nierika e depois trazer-nos outra vez de volta.
Os conhecimentos profundos que provêm do inconsciente nem sempre podem ser expressos em palavras; requerem frequentemente a poesia, o canto, o ritual e a interpretação. Algures no centro as alma humana existe um senso de identidade que jamais pode ser transmitido somente por palavras de um ser humano para o outro. Cada um sabe haver em si muito mais do que pode ver ou expressar, tal como sabe haver no universo mais do que atualmente compreende. Na melhor das hipóteses, o individuo só pode fornecer alusões e lampejos do seu eu mais profundo através das coisas que gosta daquilo que teme, do modo como se desempenha, da forma como sorri. Guardado no centro de seu ser está o segredo do que ele é e do modo como se relaciona pessoalmente com o resto do universo e com a Divindade.
Os conhecimentos profundos que provêm do inconsciente nem sempre podem ser expressos em palavras; requerem frequentemente a poesia, o canto, o ritual e a interpretação. Algures no centro as alma humana existe um senso de identidade que jamais pode ser transmitido somente por palavras de um ser humano para o outro. Cada um sabe haver em si muito mais do que pode ver ou expressar, tal como sabe haver no universo mais do que atualmente compreende. Na melhor das hipóteses, o individuo só pode fornecer alusões e lampejos do seu eu mais profundo através das coisas que gosta daquilo que teme, do modo como se desempenha, da forma como sorri. Guardado no centro de seu ser está o segredo do que ele é e do modo como se relaciona pessoalmente com o resto do universo e com a Divindade.
O conhecimento que uma Bruxa tem de si mesma, da natureza, de poder divino que transcende o próprio cosmo pode expressar-se melhor através do mito, símbolo, ritual, drama e cerimônia. Diz-nos Jung: “A estrutura da mente resulta da interação de energias arquetípicas que só podem ser conhecidas em imagens e símbolos, e que os sentidos captam em rituais e eventos luminosos.”.
E verificamos assim que, desde os tempos mais remotos, homens e mulheres virtuosos de todas as culturas criaram práticas ricas em símbolos e metáforas que a mente inconsciente reconhece e entende intuitivamente: tambores, gemas, penas, conchas, varas de condão, taças, caldeirões, ferramentas sagradas e vestimentas feitas de plantas sagradas, animais e matais repletos de poder. São essas as imagens que revelam os padrões de conhecimento que estão subjacentes no universo físico. São essas as imagens que nos conduzem ao poder secreto que se oculta no centro das coisas, incluindo os nossos próprios corações. Com esses ritos e imagens, nós Bruxas, podemos “puxar a Lua para baixo” e ficar constantemente em comunhão com os Deuses!
E verificamos assim que, desde os tempos mais remotos, homens e mulheres virtuosos de todas as culturas criaram práticas ricas em símbolos e metáforas que a mente inconsciente reconhece e entende intuitivamente: tambores, gemas, penas, conchas, varas de condão, taças, caldeirões, ferramentas sagradas e vestimentas feitas de plantas sagradas, animais e matais repletos de poder. São essas as imagens que revelam os padrões de conhecimento que estão subjacentes no universo físico. São essas as imagens que nos conduzem ao poder secreto que se oculta no centro das coisas, incluindo os nossos próprios corações. Com esses ritos e imagens, nós Bruxas, podemos “puxar a Lua para baixo” e ficar constantemente em comunhão com os Deuses!
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