Eu sou uma Bruxa, mas eu não sou má. Não prejudico ninguém com o meu poder! Não sou perigosa... Minha religião não é uma piada! Não sou fantasia...Sou real! Você não precisa ter medo de mim...Não quero converter você! Mas, por favor, não tente me converter. Apenas me dê o mesmo direito que lhe dou: Viver em paz! Sou muito mais parecida com você, do que possa imaginar!
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Nota Pessoal:
Se há algum pai ou mãe, que não seja Bruxo, esteja lendo este artigo agora, recomendo que também siga estas dicas, pois elas são inerentes a qualquer religião ou crença. Nós, Bruxas e Bruxos, sempre arrumamos um jeito de colocar a religião da Deusa em tudo para ensinar nossos pequenos, mas para você que é, podemos dizer normal, poderá usá-las como forma de proteger e educar suas crianças ou até mesmo adicionar as práticas da sua crença, substituindo às da Bruxaria!
Filhos de Bruxas
Uma nova geração de Bruxas está chegando à idade adulta, casando e tendo seus próprios filhos. Com o renovado interesse na Arte e da Magia nestes últimos 20 anos, estamos ingressando de novo numa era em que as práticas mágicas dos nossos ancestrais serão transmitidas de mãe para filha, de avó para neta. Uma vez mais, veremos tradições familiares da nossa Arte adquirir vigor e assumirem seu lugar ao lado das outras tradições que têm surgido ao longo dos anos.
O que nos conduz a uma das mais importantes datas para muitas Bruxas – dar à luz e criar pequenas Bruxas? Quando começamos a treinar as nossas filhas e filhos nos métodos as da magia? Como ensiná-los a orgulharam-se de sua herança Bruxa? Como instruí-los nos processos de defesa numa sociedade hostil?
Nunca é cedo demais para começar. As crianças perdem lentamente suas sensibilidades mágicas durante os primeiros 10 ou 11 anos de vida. Como Betty Edwards mostrou em Drawing on the Right Side of Brain, por volta dessa idade às crianças deixaram de desenhar mágica e fantasiosa para fixar-se no desenho exato. Elas passam horas desenhando e redesenhando a mesma figura para fazê-la parecer “realista”. Como explica Edwards, elas estão começando a pensar que existe uma única realidade – aquela que é percebida pelos cinco sentidos. O sentido de realidades imaginativas torna-se menos importante e poderá até parecer, aos olhos delas, um impedimento para ingressarem no mundo dos adultos.
Joseph Chilton Pearce afirma em The Magical Child (A Magia Infantil) que as crianças têm uma relação natural com suas mães e a natureza nos primeiros anos de vida e perdem essa relação em estágios definidos, talvez para nunca mais recuperarem. Quando uma criança expressa sua visão espontânea e intuitiva da realidade ou um sentimento de unicidade coma natureza, os adultos minimizam, ignoram e desencorajam com freqüência essas percepções. Os pais Bruxos são, contudo, diferentes. Eles alimentam esses talentos naturais e ajudam seus filhos a desenvolvê-los. Criam um ambiente de apoio para manter os sentidos mágicos de seus filhos abertos e receptivos.
Gerando um Filho
As mães podem começar nos primeiros dias de gravidez a preparar a criança para o nascimento e a vida no mundo. É importante o que a mãe pensa, diz e vê enquanto o bebê está sendo gerado. Assim como sua alimentação, medicamentos e bebidas terão efeito sobre a criança sobre a criança por nascer, o mesmo ocorre com os pensamentos e as emoções maternas. As mães Bruxas enviam a seus bebês nutrientes afirmações intra-uterinas. Enquanto a criança em gestação ainda é parte do corpo/ mente/emoção da mãe, é muito importante para esta que veja, pense e sinta as grandes verdades da magia, para que a criança lhes seja apresentada mesmo antes de nascer. Afirmações que uma Bruxa repete para si mesma tornam-se afirmações para a criança enquanto esta ainda for parte da mãe. É claro, a mãe pode também dirigir-se diretamente ao bebê e repetir afirmações especialmente orientadas para ele.
O que dizem essas afirmações? Você mesma pode escrevê-las de modo que reflitam sua própria personalidade e as palavras que usualmente emprega ao falar, mas os sentimentos devem refletir as leis básicas da Arte da Magia. As afirmações devem começar a instalar na criança um forte sentido de auto-estima de amor próprio. As afirmações mais simples poderiam ser:
Estou ficando lentamente pronto para uma fecunda e perfeita vida no mundo.
Tenho uma mãe que me ama, mesmo agora, e aguarda ansiosamente que eu nasça.
Sou uma criança adorável do universo e serei nutrida e criada com amor.
Instrua a criança para acreditar que é uma pequena e adorável criatura, e que, após o nascimento, será acolhida, sustentada e acariciada por mãos carinhosas. A auto-estima é tão importante para a magia bem-sucedida que seus alicerces devem ser sustentados quando a criança ainda está no ventre materno.
O ventre é, em geral, um lugar seguro e saudável, desde que a mãe cuide de sua própria saúde e evite substancias nocivas que possam prejudicar a saúde do bebê. Entretanto, alguns especialistas dizem que a criança reage aos medos maternos e é possível que a união íntima entre a mãe e o nascimento possa contribuir, nessa fase, para o pensamento da criança de que ela é os medos maternos. É importante assegurar a criança de que ela nada tem sobre que se preocupar e que nascer não necessariamente uma experiência perigosa ou assustadora. Afirmações a esse respeito tornar-se-ão parte do pensamento e do sentimento do bebê, mesmo que somente em nível subconsciente.
Cerimônia de Unção: Depois que a criança nasceu, uma mãe Bruxa consulta um astrólogo a fim de determinar as forças e fraquezas da criança. Uma boa leitura das posições das estrelas e dos planetas dará um perfil dos talentos potenciais e dos possíveis interesses futuros da criança. Veremos no que a criança é boa e com o que ela poderá ter problemas ou dificuldades. Nenhuma dessas condições indica que a criança está fadada a ser um fracasso nessas áreas. Pelo contrário, são indicações de onde os pais e professores deverão usar de atenção e paciência extras.
O passo seguinte é planejar um ritual de unção com o Coven de Bruxas a que a mãe participa. No círculo mágico, cada Bruxa adianta-se e confere a criança dons que estão faltando no seu mapa astral. Por exemplo, uma Bruxa que é muito estudiosa pode projetar qualidades que ajudarão a criança a ter um bom desempenho na escola. Por outras palavras, cada Bruxa ou Bruxo outorgará seus próprios talentos pessoais como presentes à criança recém-nascida.
No círculo, cada Bruxa toca, por sua vez, na criança, permitindo que suas auras se misturem. Nesse momento mágico, a Bruxa projeta as qualidades que deseja dar à jovem Bruxa como um presente de sagração.
A Arte no Quarto de Crianças: Depois que o bebê nasceu, canções de ninar e jingles passam a ser os meios primários de instrução. As mãe Bruxas analisam com cuidado o que cantam para seus filhos. Muitas das canções de ninar são muito violentas e negativas à medida que são transmitidas de geração em geração, e escritas e ilustradas em livros comerciais para crianças.
Os pais Bruxos usualmente fiscalizam livros, brinquedos e programas de televisão e vídeo muito cuidadosamente, uma vez que são produzidos pela cultura dominante, a qual ainda é muito hostil à Arte da Magia e seus valores. Por vezes, no meio das mais inocentes histórias, surge a estereotipada Bruxa Má. Os programas infantis de televisão constituem poderosa propaganda para o consumismo irracional. Também exploram o exagerado sentimento de auto-importância da criança e estimulam a violência. Em geral, os pais Bruxos querem que seus filhos cresçam com um estilo de vida mais austero e parcimonioso, em que a felicidade e o valor pessoal não dependem de posses materiais. Também esperam evitar que seus filhos se tornem as crianças exigentes e agressivamente presunçosas que frequentemente são apresentadas em comerciais da televisão.
Talvez um dos aspectos mais prejudiciais das histórias para crianças seja o fato de poderem apresentar uma falsa espécie do mal e um falso sentimento de segurança. Existem realmente o mal e o perigo no mundo, e toda criança deveria estar informada sobre isso, mas não prepararmos as crianças para a vida instilando nelas imagens do mal que tem muito pouco a ver com o mundo real e com a Bruxaria. Os pais Bruxos conduzem frequentemente um programa de educação paralela para corrigir as concepções errôneas que o sistema escola e os programas da mídia instilam em seus filhos. Por exemplo, eles tentam instilar na criança, através de histórias e contos de fadas, um forte sentimento de que há soluções para todos os problemas. Eles dizem às suas crianças que elas têm o potencial criativo para resolver os problemas da vida e para cuidarem de si mesmas.
O melhor clima para criar um jovem Bruxo é aquele em que à magia e um sentimento de força e poder pessoal são perfeitamente naturais.
“Quando criei minhas filhas, tentei proporciona-lhes um ambiente que focalizasse suas jovens consciências na natureza e na magia, um ambiente em que pudessem crescer como cresceram seus sentimentos espontâneos de que formam uma totalidade orgânica com o universo e de que estão aptas a viver magicamente nele. Existem poderosas influências na sociedade que ameaçam contar às crianças uma coisa muito diferente. Como pais Bruxos, não queremos que nossos filhos cresçam pensando que estão à mercê do mundo, que não dispõem de qualquer meio para controlar suas vidas, ou que não são responsáveis pelo o que lhes acontece.”
(Depoimento da autora e Bruxa Laurie Cabot)
As crianças que crescem com magia conhecem-se a si mesmas e conhecem o mundo de um modo íntimo e profundo. Essa intimidade torna-se a base de seu poder como Bruxos.
Feitiço para Proteção para Crianças: As crianças são vulneráveis e a nossa sociedade parece estar cada dia mais violenta. É importante para todos os pais ensinarem seus filhos pequenos a verdade sobre o mal e o perigo, e instruí-los sobre como podem proteger-se contra danos. Uma das razões pela qual estamos lutando é para mudar a imagem da Bruxa nos vídeos e livros para crianças é que ela dá as crianças um falso sentimento de perigo e de insegurança – elas pensam que todas as Bruxas são verdes, feias e cavalgam em vassouras quando circulam por ai fazendo maldades e comendo criancinhas. Na realidade, as Bruxas não são lá tão más e a verdadeira ameaça à segurança das crianças espreita em muitas esquinas da nossa sociedade, na aparência de homens e mulheres comuns. Os extravagantes personagens de histórias em quadrinhos que arreganham os dentes lambem os beiços e contorcem as mãos quando cometem ações maléficas não andam passeando pelas ruas de nossas cidades. As pessoas de aspecto comum andam algumas das quais membros de respeitadas famílias, e devemos ensinar aos nossos filhos a verdade sobre isso.
Além de educar as crianças a respeito de segurança e de como se comportarem com esperteza na rua, os pais Bruxos também instruem suas criança sobre o modo de afastar a ameaça de danos. Qualquer dos feitiços de proteção são bons e podem ser ensinados para elas. As Bruxas começam cedo a ensinar uma criança como usar a magia, assim que a criança tem idade o suficiente para entender o que está sendo feito. Colocamos escudos protetores em torno de nossos filhos, e quando têm idade suficiente para fazerem seus próprios escudos, ensinamos-lhes como proceder. A poção protetora pode ser colocada nos pulsos e na testa antes de ir para a escola, a qual também lhe servirá como lembrete para brincar com segurança, estar atenta ao atravessar a rua e ter cautela com estranhos.
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