A Deusa e o Deus

Para entendermos melhor quem são estas Divindades, temos que voltar até os primeiros povos da Terra.
A Mãe Primordial que teria criado tudo e todos, até seu prório complemento masculino, está na base na Bruxaria e de muitas religiões antigas.
Na compreensão humana primitiva, a Mãe precedeu o nascimento do Pai. Percebmos isto em todos os mitos sagrados anteriores ao partiarcado e quanto mais antigos são estes mitos, mais isso se confirma.
Quando os povos primtivos identificaram a mulher com a Terra e associaram a existência da Terra `poderes divinos, consideraram que o poder que conspirou para que o Universo fosse criado era feminino. Como somente as mulheres têm o poder de dar a vida a outros seres, nossos ancestrais começaram a acreditar que tudo tinha sido gerado por uma Deusa.
Os povos do Neolítico e Paleolítico não conheciam Deuses masculinos. O conceito do ato sexual como fator de fecundação inexistia, pois eles acreditavam que as mulheres engravidavam deitadas ao luar, através do poder da Grande Mãe manifesta como a Lua.
Em diversas partes do mundo a Grande Deusa Mãe é associada à Lua, já que existia um poder maior q agia entre a mulher e a Lua.
Todas as religiões primtivas viam no poder feminino a chave para o Mito da Criação e assim o Universo era identificado como uma Grande Deusa, criadora de tudo aquilo que existia e que existiu. Nada mais lógico~, pois não é do ventre da mulher que todos nós saímos?!
O culto à Grande Deusa remonta à Era de Touro. Nesta época o respeito feminino e o culto aos mistérios da procriação eram muito difundidos. Nas culturas primitivas a mulher era tida como única fonte de vida, tanto que os lugares onde ocorriam os partos eram considerados sagrados e foram nestes lugares que surgiram diversos templos de veneração à Deusa, e depois da Inquisição, foram construidas Igrejas em cima destes lugares sagrados.
A Deusa possui três faces: Donzela, Mãe e Ãncia e essas faces são respresentadas pelas fases da Lua: Crescente (Donzela), Mãe (Cheia) e Ãncia (Minguante), a fase Nova da Lua é chamada de Lua Negra e representa a sombra da Deusa.

O DEUS CORNÍFERO

O Deus da Bruxaria é conhecido por vários nomes: Doador da Vida, Senhor da Morte e Ressureição, Deus das Sementes, Flores e Frutos, Antigo Deus da Fertilidade, Consorte da Deusa, Criança da Promessa, entre outros.
Ele é o Consorte e Filho da Deusa. No inicio de tudo, Ela o gerou e o concebeu, ele cresceu e foi representado pelo Sol; logo depois, Ele vira seu Amante e Consorte, e Eles praticam a Dança do Amor. Logo depois, Ele vira o Senhor da Morte e A leva p/ seu Reino e de lá, começa a girar a Roda novamente.
No período Paleolítico há cerca de 12 mil anos atrás foram retratadas inúmeras vezes nas pedras a figura de um Deus meio homem meio animal, sendo o Deus Cornífero da Caça.
A representação de chifres sempre foi sinal de algo Divino, e também alvo de muitas concepções erroneas, discriminação e preconceito. Na Babilônia o grau de importância dos Deuses era definido pelo número de chifres que ele possuia. Quando a Igreja reinou, ela o tranformou em Demônio, por seu chifres.
O Deus Cornífero representa a força masculina da Natureza, que para os Bruxos e Bruxas é representado pelo Sol. As mudanças das estações foram percebidas como diferentes padrões do calor do Sol, o Deus.
As Bruxas celebram as mudanças das estações com rituais especiais chamados de "Sabbats", que acontecem 8 vezes ao ano.
A representação visual do Deus é de uma figura de um homem com cabeça humana, pernas e chifres de cervo ou cabra. Anitgamente o Deus era invocado antes que o homem saisse para caçar, era reverenciado antes das sementes serem plantadas e nvamente na hora da colheita. Seus chifres também aludem aos animais que protege.
Muitos de nós o chamam de Deus Cernunnos, que é a versão Galo-romana ou céltica do Deus Cornífero. Um altar para Cernunnos foi descoberto debaixo de onde é hoje a "Catedral de Notredame" em Paris, na França.
A Igreja trasformou a imagem do Deus Cernunnos na imagem do Diabo. O Deus Cornífero era tido como símbolo da vida, da liberdade, da sexualidade e da indomalidade. Para os cristãos ele era um Deus animalesco e sexual, da noite e da escuridão.
No entanto, o Deus das Bruxas não é vingativo, Ele é forte e poderoso mas não precisa ser temido, assim como o deus católico. Ele é caçador, Senhor do Submundo, Pastor e Curandeiro no Inverno. No verão, Ele é o Rei do Sol e do Milho.