segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Elementais do Ar - Fadas e Sílfides/ Silfos



Olá pessoal bruxístico!
Antes de começar a postagem, gostaria de avisar que abordarei cada Elemental de uma vez, porque se não a postagem ficará muuuuuuuito extensa e serão muitas informações para guardar em nossas cabecinhas.
Lembrando que os Elementais são representações energéticas, corpóreas ou não, de cada Elemento da Natureza. Qualquer dúvida, é só relerem a postagem anterior a essa.
Hoje iremos falar um pouquinho sobre os Elementais do Ar, mais conhecidos como Fadas e Silfos ou Sílfides. (Gostaria de ter começado pelos Elementais da Terra né, mas como essa postagem já estava pronta fazia dois dias, deixo o elemento terra para a próxima postagem! Rs).
Pessoal, gostaria somente de deixar uma ressalva... Esse conteúdo que apresento aqui é somente o básicão mesmo dos Elementais ok?! Como eu já havia dito antes, Elementais rende assunto, então tive que resumir bastante para conseguir passar algo para vocês. Mas acho que essas informações já são suficientes para vocês continuarem pesquisando sobre esse assunto fascinante e necessário que são, os Elementais.
Ah, e gostaria de falar também que esse texto que segue é de autoria própria, com base em algumas pesquisas que fiz no decorrer do meu caminho mágico; mas também tirei algumas partes de alguns livros pelos quais irei citar a fonte no final da postagem ok?!
Então vamos lá... nos aventurar nesse mundão dos Elementais!


Em primeiro lugar... Como vemos os Elementais?

Nós possuímos mais de um corpo. Nos detemos mais no corpo físico, pois é o que mais usamos. Justamente por isso, os outros acabam esquecidos. Esses corpos, chamados de corpos sutis, são uma espécie de duplo nosso que tem acesso à dimensão feita da mesma matéria dele. Por exemplo: o corpo físico age no plano físico, onde tudo é feito da mesma energia que ele. O corpo astral age no plano astral, e assim vai.
Esses corpos possuem afinidade com outras dimensões e com seres dessas outras dimensões. Um clarividente vê não com os olhos físicos, mas os olhos de um corpo sutil que se sobrepõe ao outro. É possível treinar nossos outros corpos, como exercitamos o corpo físico e, na maioria das vezes, fazemos isso sem percebermos, estudando e praticando a magia (a magia da vida e não somente a magia no sentido fático da palavra).
Esses corpos são importantes para nós, pois nosso equilíbrio físico depende do equilíbrio geral.
Nós temos 7 corpos, ao todo, que são esses:

1. Corpo Físico
2. Corpo Astral: o que circula livremente pelo plano astral.
3. Corpo Mental: o que atua no plano mental, um plano próximo do astral onde nascem as idéias.
4. Corpo Emocional: também chamado de Etérico ou Vital.
5. Corpo Causal: também chamado de Corpo da Vontade.
6. Corpo Espiritual: também chamado de Consciência.
7. Corpo Búdico: Centelha Divina dentro de você.


Elementais do Ar – Fadas e Sílfides

Em diversas literaturas e culturas, as Fadas são criaturas em forma humanóide dos quatro elementos. Em outras, no entanto, elas são somente do Elemento Ar.
Minha opinião é a seguinte: Não existem Fadas de cada elemento, porém acho que elas em si possuem os quatro elementos, pois são seres de forma humana, assim como nós. Possuem corpo (terra), pensamento/ intelecto (ar), sentimentos/ emoções (água) e vida (fogo). Porém, acredito que elas possuam a predominância do elemento ar pelo seu diferencial que são as asas, poder voar. Acredito que todos os elementais possuem todos os elementos em si, porém com suas predominâncias. Mas este é um assunto bem mais profundo e complexo, no qual nem eu mesma cheguei a uma conclusão concreta ainda. Portanto, não entraremos nesse mérito. Vamos nos deter ao básico mesmo!

Os elementais do ar são muito inteligentes, espertos. Responsáveis pela inspiração, gostam de trazer histórias novas à imaginação dos humanos, e por vezes também, alguma idéias. Porém, alguns autores especializados no assunto, defendem a idéia de que essas tarefas e essa inteligência dos elementais do ar depende de seu tamanho. Quanto menor uma fada/ silfo for, menos seu grau evolutivo (isso serve para todos os elementais, na opinião dos pesquisadores). Por exemplo, uma Fada que rodeia flores, com cerca de um centímetro e meio, parecem realizar seu trabalho com boa vontade e alegria, mas sem consciência individual. Esta sempre obedecendo a um ser superior. Outras fadas, no entanto, assim como os silfos eram maiores e possuíam uma consciência individual.

Fadas são criaturas encantadoras, e por isso mesmo, perigosas. Apesar de vários relatos mostrarem encontros amistosos e agradáveis, outros revelam uma faceta sombria destes seres mágicos. Porém, nunca podemos esquecer de que isso é totalmente normal... Afinal, todos possuímos luz e trevas dentro de nós; e essa é mais uma prova de que os elementais existem e são possuidores de espírito, pois podem sentir emoções.
Se sentirem que lhe vão fazer algum ou que caçoam delas, tornam-se vingativas e ninguém sabe o que são capazes de fazer.

Fadas e Silfos apreciam flores, perfumes e música.
São famosos os círculos de fadas, pequenos círculos que surgem em pedras ou vegetação. São lugares mágicos onde as Fadas vem dançando por toda a noite durante várias décadas.

Dentre as flores favoritas dos elementais do ar, temos a dedaleira, as prímulas, as campainhas de flores azuis, a tasneira, o azevém, o tomilho silvestre, o amor-perfeito e a erva de São-João. Nenhuma dessas flores devem ser levadas para dentro de casa. Para conseguir atrair as musas da inspiração, ter boas idéias ou simplesmente atraí-las prefira cristais e incensos.

Uma história interessante que fala do trabalho das Fadas e Silfos é essa:

“Quando uma planta está nascendo e crescendo, pequenos elementais do ar aparecem colocando energia no bulbo, fazendo a planta aumentar de tamanho. Quando ela ganha folhas, Fadas surgem para lhe dar a coloração verde. Sua aura é da cor da folha e parecem pontinhos luminosos girando rapidamente em volta da planta. E aí surgem as Fadas coloridas que vão dar cor, pétala por pétala, para a flor.”

Esses seres da Natureza, os Elementais, eles vivem e morrem. Podem ajudar ou não, depende de quem quer ajuda e como o faz. Para conseguir ajuda dos Elementais a pessoa deve estar em harmonia com a Natureza.

Alguns tipos de Elementais do Ar

Fadas das Flores: Elas são pequenas e graciosas. Trabalham para dar cor às folhas e flores, como abelhas. Parecem pontos de luz. Não possuem consciência individual, mas uma consciência coletiva.

Fadas das Nuvens: Ao que parece, trabalham dando forma as nuvens. Quando você pensa numa coisa e enxerga essa forma nas nuvens, você travou um contato mental com essas Fadas. Por isso, algumas pessoas são capazes de ver sinais nas nuvens, usando-as como oráculos.

Silfos das Tempestades: Quando uma tempestade se aproxima, lá estão eles, de olhos puxados, diáfanos da cintura para baixo e um tanto assustadores. Possuem asas como se fossem morcegos e seus olhos são vermelhos ou negros.

Silfos Destruidores: São os silfos dos tufões, ciclones e ventanias. Não agem sem uma ordem superior e sua própria fúria caba exercendo um fascínio sobre os humanos.

Atraindo os Elementais do Ar

Elementais não obedecerão a alguém que sente medo de seu elemento. Eliphas Levi, em seu livro “Dogma e Ritual de Alta Magia” aconselha aqueles que quiserem dominar os Elementais a submeter-se a provas que substituam as antigas provas de magia e coragem.
Tenha respeito, mas não tenha medo, pois medo atrapalha.

Como conquistar a simpatia dos Elementais (seja de que elemento ele for)?
Isso é simples! Apesar de possuírem valores diferentes dos nossos, uma coisa eles entendem perfeitamente. Se você é amigo ou inimigo. E isso você mostra com suas atitudes. Cuide da natureza, cuide dos seus, cuide dos outros, cuide de si mesmo, mantenha a mente sempre aberta e limpe sua aura... isso mostrará quem realmente você é. Você já percebeu porque animais e crianças, geralmente mais sensíveis, percebem quando alguém está bem ou mal intencionado? Eles, assim como os Elementais, percebem pela vibração da aura. E a aura nunca mente!


Relato de aparição de Fadas: “As Fadas de Cottingley”



Na época em que a Primeira Guerra Mundial chegava ao fim, duas meninas colocavam de pernas para o ar as comunidades científicas e ocultistas. Frances Griffiths e sua prima Elsie Wrigth tiraram fotos no riacho próximo de suas casas onde costumavam brincar. Só que nas fotos, haviam aparecido Fadas!
O ano era 1918 e quando as fotos caíram no conhecimento de estudiosos a família passou a ser visitada. Foi um passo para os jornais se interessarem e as edições se esgotarem em poucos dias. Até Sir Arthur Conan Doyle, “pai” de Sherlock Holmes, escreveu um artigo sobre, em que defendia as Fadas que muitos acreditavam ser uma fraude, mesmo não encontrando nenhum sinal de fraude nas fotos. Infelizmente, como já tinha sessenta anos, e já havia quem acreditasse que ele era meio maluco, foi taxado de caduco.
O que essas meninas viram e causou tamanha histeria cientifica reativou entre os humanos a curiosidade sobre esses pequenos seres que sempre habitou no imaginário popular.

Uma fraude de quase cem anos?

O primeiro pensamento cético é de que as fotos sejam uma fraude. Arthur Wrigth, pai de Elsie Wrigth, foi o primeiro a duvidar das fotos. Sua filha tinha tomando sua câmera emprestada sem que ele soubesse e quando ele viu formas brancas ao revelar as chapas na sala escura achou que eram papéis de sanduíches atirados no chão, ou pássaros. O teosofista Eward Gardner se interessou pelo caso e fez cópias melhoradas das fotos em cima dos negativos, para ver com mais nitidez. As cópias foram feitas pelo especialista Fred Barlow e seus assistentes. Sir Oliver Lodge, um pioneiro em pesquisa física, achou as fotos fraudulentas, dados os penteados das fadas que pareciam da moda parisiense. Snelling, perito em detectar fraudes em fotografias, disse que podia detectar movimentos das Fadas, enquanto Kodak afirmou que deveria haver envolvimento de um fotografo profissional.

Foram feitas várias expedições e estudos em Cottingley de cientistas, repórteres, místicos e espiritualistas, além das pessoas comuns que queriam ver Fadas a todo custo, ignorando as conseqüências de seu comportamento mal-educado para o meio ambiente. Apesar de alguns místicos admitirem poder ver fadas, as meninas estavam cansadas de tanta confusão por algo que consideravam perfeitamente normal. Em 1921, as meninas fizeram uma confissão ingênua ao clarividente Geoffrey Hodson de que fora tudo uma armação, com o intuito de se verem livres da perseguição.


Indícios de Fadas

Cottingley ficava nos arredores de Bradford, uma cidade populosa. O reservatório de água e o riacho eram os cenários das fotos e sabe-se que elementais buscam locais onde a Natureza se manifesta. Árvores ligadas às Fadas como o espinheiro e o freixo também são encontradas na área do riacho. Uma pedra com buracos e círculos em Cottingley Glen próxima do riacho lembra as pedras freqüentemente encontradas em locais em que se avistam Fadas e são registrados fenômenos sobrenaturais.

Outros fatores remetem ao truque, como a diferença de nitidez das Fadas, como se fossem papéis recortados e pendurados por fios, apesar de ninguém nunca ter comprovado a farsa. Por outro lado, um truque de fotografia foi descartado, uma vez que não havia um profissional presente. A verdade é que cada qual continuará acreditando no que bem entender e essa é a beleza da coisa. Cá entre nós, um mundo em que vivemos com fadas e duendes me parece muito mais rico do que um mundo em que preferimos não acreditar no que duas crianças nos dizem.


Espero que tenham gostado e prestado bem atenção na postagem!
Fiquem ansiosos para os próximos capítulos, onde falaremos um pouquinho sobre os Elementais da Terra.

Bênçãos Plenas à todos )O(