quarta-feira, 30 de junho de 2010


Lugares Mágicos Precisam ser Conhecidos e Mostrados ....


Bençãos Plenas Irmãos e Irmãs da Arte!!

Dêem uma olhada nessa lindas paisagens onde os Deuses se manifestam tão explicitadamente ... e lugares assim precisam ser conhecidos e cuidados!!

Esse lugar é perto de uma Chacara de um amigo meu, Ronan (meu Elfo- Fauno, que a Deusa o abençõe cada dia mais!!) ... Bom, quem quiser saber onde fica, o endereço é:



"Sítio conhecido como Barragem das Traíras. Fica no interior do Rio Grande do Norte, numa região conhecida como Seridó Ocidental. A entrada dele fica entre a estrada que liga a cidade de Caicó a Jardim do Seridó".


Bom, o endereço esta ai ... curtam as imagens e sintam a beleza e a magia deste lugar, que para nós que conhecemos a Arte e a Magia dos Deuses, reconhecemos um lugar mágico como esse e sentimos seu calor, sua harmonia, sua energia e a personificação dos Deuses em cada grão de areia!


Blessed Be! )O(

segunda-feira, 21 de junho de 2010


Nota Pessoal:
Se há algum pai ou mãe, que não seja Bruxo, esteja lendo este artigo agora, recomendo que também siga estas dicas, pois elas são inerentes a qualquer religião ou crença. Nós, Bruxas e Bruxos, sempre arrumamos um jeito de colocar a religião da Deusa em tudo para ensinar nossos pequenos, mas para você que é, podemos dizer normal, poderá usá-las como forma de proteger e educar suas crianças ou até mesmo adicionar as práticas da sua crença, substituindo às da Bruxaria!


Filhos de Bruxas

Uma nova geração de Bruxas está chegando à idade adulta, casando e tendo seus próprios filhos. Com o renovado interesse na Arte e da Magia nestes últimos 20 anos, estamos ingressando de novo numa era em que as práticas mágicas dos nossos ancestrais serão transmitidas de mãe para filha, de avó para neta. Uma vez mais, veremos tradições familiares da nossa Arte adquirir vigor e assumirem seu lugar ao lado das outras tradições que têm surgido ao longo dos anos.
O que nos conduz a uma das mais importantes datas para muitas Bruxas – dar à luz e criar pequenas Bruxas? Quando começamos a treinar as nossas filhas e filhos nos métodos as da magia? Como ensiná-los a orgulharam-se de sua herança Bruxa? Como instruí-los nos processos de defesa numa sociedade hostil?
Nunca é cedo demais para começar. As crianças perdem lentamente suas sensibilidades mágicas durante os primeiros 10 ou 11 anos de vida. Como Betty Edwards mostrou em Drawing on the Right Side of Brain, por volta dessa idade às crianças deixaram de desenhar mágica e fantasiosa para fixar-se no desenho exato. Elas passam horas desenhando e redesenhando a mesma figura para fazê-la parecer “realista”. Como explica Edwards, elas estão começando a pensar que existe uma única realidade – aquela que é percebida pelos cinco sentidos. O sentido de realidades imaginativas torna-se menos importante e poderá até parecer, aos olhos delas, um impedimento para ingressarem no mundo dos adultos.
Joseph Chilton Pearce afirma em The Magical Child (A Magia Infantil) que as crianças têm uma relação natural com suas mães e a natureza nos primeiros anos de vida e perdem essa relação em estágios definidos, talvez para nunca mais recuperarem. Quando uma criança expressa sua visão espontânea e intuitiva da realidade ou um sentimento de unicidade coma natureza, os adultos minimizam, ignoram e desencorajam com freqüência essas percepções. Os pais Bruxos são, contudo, diferentes. Eles alimentam esses talentos naturais e ajudam seus filhos a desenvolvê-los. Criam um ambiente de apoio para manter os sentidos mágicos de seus filhos abertos e receptivos.

Gerando um Filho

As mães podem começar nos primeiros dias de gravidez a preparar a criança para o nascimento e a vida no mundo. É importante o que a mãe pensa, diz e vê enquanto o bebê está sendo gerado. Assim como sua alimentação, medicamentos e bebidas terão efeito sobre a criança sobre a criança por nascer, o mesmo ocorre com os pensamentos e as emoções maternas. As mães Bruxas enviam a seus bebês nutrientes afirmações intra-uterinas. Enquanto a criança em gestação ainda é parte do corpo/ mente/emoção da mãe, é muito importante para esta que veja, pense e sinta as grandes verdades da magia, para que a criança lhes seja apresentada mesmo antes de nascer. Afirmações que uma Bruxa repete para si mesma tornam-se afirmações para a criança enquanto esta ainda for parte da mãe. É claro, a mãe pode também dirigir-se diretamente ao bebê e repetir afirmações especialmente orientadas para ele.
O que dizem essas afirmações? Você mesma pode escrevê-las de modo que reflitam sua própria personalidade e as palavras que usualmente emprega ao falar, mas os sentimentos devem refletir as leis básicas da Arte da Magia. As afirmações devem começar a instalar na criança um forte sentido de auto-estima de amor próprio. As afirmações mais simples poderiam ser:

Estou ficando lentamente pronto para uma fecunda e perfeita vida no mundo.

Tenho uma mãe que me ama, mesmo agora, e aguarda ansiosamente que eu nasça.

Sou uma criança adorável do universo e serei nutrida e criada com amor.

Instrua a criança para acreditar que é uma pequena e adorável criatura, e que, após o nascimento, será acolhida, sustentada e acariciada por mãos carinhosas. A auto-estima é tão importante para a magia bem-sucedida que seus alicerces devem ser sustentados quando a criança ainda está no ventre materno.
O ventre é, em geral, um lugar seguro e saudável, desde que a mãe cuide de sua própria saúde e evite substancias nocivas que possam prejudicar a saúde do bebê. Entretanto, alguns especialistas dizem que a criança reage aos medos maternos e é possível que a união íntima entre a mãe e o nascimento possa contribuir, nessa fase, para o pensamento da criança de que ela é os medos maternos. É importante assegurar a criança de que ela nada tem sobre que se preocupar e que nascer não necessariamente uma experiência perigosa ou assustadora. Afirmações a esse respeito tornar-se-ão parte do pensamento e do sentimento do bebê, mesmo que somente em nível subconsciente.

Cerimônia de Unção: Depois que a criança nasceu, uma mãe Bruxa consulta um astrólogo a fim de determinar as forças e fraquezas da criança. Uma boa leitura das posições das estrelas e dos planetas dará um perfil dos talentos potenciais e dos possíveis interesses futuros da criança. Veremos no que a criança é boa e com o que ela poderá ter problemas ou dificuldades. Nenhuma dessas condições indica que a criança está fadada a ser um fracasso nessas áreas. Pelo contrário, são indicações de onde os pais e professores deverão usar de atenção e paciência extras.
O passo seguinte é planejar um ritual de unção com o Coven de Bruxas a que a mãe participa. No círculo mágico, cada Bruxa adianta-se e confere a criança dons que estão faltando no seu mapa astral. Por exemplo, uma Bruxa que é muito estudiosa pode projetar qualidades que ajudarão a criança a ter um bom desempenho na escola. Por outras palavras, cada Bruxa ou Bruxo outorgará seus próprios talentos pessoais como presentes à criança recém-nascida.
No círculo, cada Bruxa toca, por sua vez, na criança, permitindo que suas auras se misturem. Nesse momento mágico, a Bruxa projeta as qualidades que deseja dar à jovem Bruxa como um presente de sagração.

A Arte no Quarto de Crianças: Depois que o bebê nasceu, canções de ninar e jingles passam a ser os meios primários de instrução. As mãe Bruxas analisam com cuidado o que cantam para seus filhos. Muitas das canções de ninar são muito violentas e negativas à medida que são transmitidas de geração em geração, e escritas e ilustradas em livros comerciais para crianças.
Os pais Bruxos usualmente fiscalizam livros, brinquedos e programas de televisão e vídeo muito cuidadosamente, uma vez que são produzidos pela cultura dominante, a qual ainda é muito hostil à Arte da Magia e seus valores. Por vezes, no meio das mais inocentes histórias, surge a estereotipada Bruxa Má. Os programas infantis de televisão constituem poderosa propaganda para o consumismo irracional. Também exploram o exagerado sentimento de auto-importância da criança e estimulam a violência. Em geral, os pais Bruxos querem que seus filhos cresçam com um estilo de vida mais austero e parcimonioso, em que a felicidade e o valor pessoal não dependem de posses materiais. Também esperam evitar que seus filhos se tornem as crianças exigentes e agressivamente presunçosas que frequentemente são apresentadas em comerciais da televisão.
Talvez um dos aspectos mais prejudiciais das histórias para crianças seja o fato de poderem apresentar uma falsa espécie do mal e um falso sentimento de segurança. Existem realmente o mal e o perigo no mundo, e toda criança deveria estar informada sobre isso, mas não prepararmos as crianças para a vida instilando nelas imagens do mal que tem muito pouco a ver com o mundo real e com a Bruxaria. Os pais Bruxos conduzem frequentemente um programa de educação paralela para corrigir as concepções errôneas que o sistema escola e os programas da mídia instilam em seus filhos. Por exemplo, eles tentam instilar na criança, através de histórias e contos de fadas, um forte sentimento de que há soluções para todos os problemas. Eles dizem às suas crianças que elas têm o potencial criativo para resolver os problemas da vida e para cuidarem de si mesmas.
O melhor clima para criar um jovem Bruxo é aquele em que à magia e um sentimento de força e poder pessoal são perfeitamente naturais.

Quando criei minhas filhas, tentei proporciona-lhes um ambiente que focalizasse suas jovens consciências na natureza e na magia, um ambiente em que pudessem crescer como cresceram seus sentimentos espontâneos de que formam uma totalidade orgânica com o universo e de que estão aptas a viver magicamente nele. Existem poderosas influências na sociedade que ameaçam contar às crianças uma coisa muito diferente. Como pais Bruxos, não queremos que nossos filhos cresçam pensando que estão à mercê do mundo, que não dispõem de qualquer meio para controlar suas vidas, ou que não são responsáveis pelo o que lhes acontece.”
(Depoimento da autora e Bruxa Laurie Cabot)


As crianças que crescem com magia conhecem-se a si mesmas e conhecem o mundo de um modo íntimo e profundo. Essa intimidade torna-se a base de seu poder como Bruxos.

Feitiço para Proteção para Crianças: As crianças são vulneráveis e a nossa sociedade parece estar cada dia mais violenta. É importante para todos os pais ensinarem seus filhos pequenos a verdade sobre o mal e o perigo, e instruí-los sobre como podem proteger-se contra danos. Uma das razões pela qual estamos lutando é para mudar a imagem da Bruxa nos vídeos e livros para crianças é que ela dá as crianças um falso sentimento de perigo e de insegurança – elas pensam que todas as Bruxas são verdes, feias e cavalgam em vassouras quando circulam por ai fazendo maldades e comendo criancinhas. Na realidade, as Bruxas não são lá tão más e a verdadeira ameaça à segurança das crianças espreita em muitas esquinas da nossa sociedade, na aparência de homens e mulheres comuns. Os extravagantes personagens de histórias em quadrinhos que arreganham os dentes lambem os beiços e contorcem as mãos quando cometem ações maléficas não andam passeando pelas ruas de nossas cidades. As pessoas de aspecto comum andam algumas das quais membros de respeitadas famílias, e devemos ensinar aos nossos filhos a verdade sobre isso.
Além de educar as crianças a respeito de segurança e de como se comportarem com esperteza na rua, os pais Bruxos também instruem suas criança sobre o modo de afastar a ameaça de danos. Qualquer dos feitiços de proteção são bons e podem ser ensinados para elas. As Bruxas começam cedo a ensinar uma criança como usar a magia, assim que a criança tem idade o suficiente para entender o que está sendo feito. Colocamos escudos protetores em torno de nossos filhos, e quando têm idade suficiente para fazerem seus próprios escudos, ensinamos-lhes como proceder. A poção protetora pode ser colocada nos pulsos e na testa antes de ir para a escola, a qual também lhe servirá como lembrete para brincar com segurança, estar atenta ao atravessar a rua e ter cautela com estranhos.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Wicca - Filhas da Deusa - Ritual Samhain




Mais um video pessoal! Não canso de por videos aqui... Rs.
Este é um Ritual de Sawhain, o ano novo Bruxo, celebrado pelo "Coven Filhos da Deusa".
Não sei que emissora que fez a reportagem, mas parece-me que foi a globo, mas não tenho certeza... só sei que foi muito bem feita e é muito legal!
Mais uma vez, espero que gostem.
Blessed Be!

Templo de Bruxas - Marcia Sanção



Lugar Mágico, onde podemos nos expressar sem medo!!
"Templo das Bruxas"

(3) Programa Mulheres: Claudiney Prieto



Oi pessoal... este video também é ótimo! Foi no programa Entre Mulheres, na Gazeta, com o grande Claudiney Prietto. Fala um poquinho, super resumidamente, sobre os instrumentos da Arte.
Aproveitem...
Blessed Be!

Adeptos da religião Wicca MTV Brasil



Bençãos Plenas Irmãos e Irmãs da Arte...
Amei esse video, e estou o colocando aqui! A Sacerdotisa que fala, na maior parte da entrevista, é ótima! Esta sempre certa...
Vale a pena dar uma olhada no video.
Beijinhos Iluminados )O(

Meditações



Meditação da Maçã

Há muitas tarefas que podem ser executadas em alfa, mas, para principiantes, a Meditação da Maçã é uma boa prática. A maçã é sagrada para as Bruxas na tradição céltica porque a macieira floresce no paraíso, que no folclore galês chama-se “Avalon” ou “Terra da Maçã”. Quando se corta uma maçã ao meio, descobre-se o pentagrama de semente no centro: cinco sementes formando uma estrela de cinco pontas. É interessante assinalar que a tradição cristã escolheu a maçã para substituir o “Fruto da Árvore do Pecado”, sem nome, que Eva ofereceu a Adão, uma decisão que veio ligar ainda mais a sabedoria da Arte à prática do mal. Uma versão mais recente do uso da maçã para ligar à Feitiçaria à prática do mal, é o filme da Walt Disney, A Branca de Neve e os Sete Anões. A rainha má transforma-se numa Bruxa perversa e envenena a maçã para dar a Branca de Neve. É tempo de redimir a maçã como fruto sagrado que sempre foi na tradição céltica.

Entrar em alfa pela forma da Contagem Regressiva de Cristal. Quando estiver firmemente assente em alfa, veja a tela e coloque nela uma maçã. Ponha-a claramente à vista, examine-a cuidadosamente, observe seu tamanho, forma, cor, o talo, semente, quaisquer folhas, manchas, machucaduras, orifícios de lagarta. Depois, estenda as mãos (ligeiramente acima dos supercílios, à sua frente) e tateie a maçã com os dedos médio e indicador. Essas pontas dos dedos contém pontos de acupressão que ativam o Terceiro A ponta do dedo indicador é para “ver” e “ler”, e a ponta do dedo médio é para memorizar e recordar. Assim, anote-se e formato da maçã, sua temperatura, textura e grau de firmeza.
Visualizar em seguida a maçã cortada ao meio. Examiná-la mais de perto. Ver o pentagrama de sementes.
Quando tiver terminado, mantenha os olhos fechados e com as mãos apague a maçã. Depois faça a contagem progressiva e abra os olhos.

Continuando a fazer esta e outras meditações, perceberá gradualmente de que tudo o que vivencia em alfa é tão real quanto à realidade comum. Você está vendo, de fato, uma maçã. Quando continuar realizando este exercício durante as primeiras semanas, notará que não é a mesma maçã que aparece todas às vezes. O tamanho, formato, cor e textura de cada maçã pode variar consideravelmente. Você não está compondo. Está usando como fonte a presença de uma maçã real que existe no tempo e no espaço.


Viagem Mental

Este exercício ajudará a provar que a informação que se recebe em alfa provém do mundo externo e não está sendo manipulada ou forjada.

Entrem alfa usando a Contagem Regressiva de Cristal. Quando estiver relaxado, projete em sua tela uma loja que nunca visitou antes em sua cidade. Escolha uma loja real, numa rua especifica ou num local especifico do shopping. É mais fácil usar uma loja pequena de uma só sala, em vez de uma grande loja.
Veja-se, com o olho da sua mente, parando defronte da loja. Depois entre. Olhe à sua volta psiquicamente. Examine a planta do andar. Note as cores da loja, os cartazes nas paredes, onde estão as caixas registradoras e as vitrines no centro da loja. Usar as mãos para sentir e ver os artigos na loja. É claro, talvez não veja tudo na primeira vista psíquica. Podem ser obtidas apenas algumas impressões, umas poucas formas e cores. Não entrar em detalhes antes de ter sido feito um quadro completo. Deixe vir o que vier. Recorde-se de que sua mente não possui essa informação antes de sua visita psíquica. A informação acode-lhe à mente porque você está psiquicamente na loja.
Quando sentir que já viu tudo, apague a loja com as mãos, faça a contagem progressiva e abra os olhos.
Depois escreva o que viu ou desenhe um diagrama para não esquecer nada. Quando tiver tempo, visite a loja que viu em sua tela e confirme quantos detalhes são exatos. Não fique desapontada se eles não forem 100% perfeitos. Tenha em mente que viu a loja numa determinada hora de um determinado dia. Por exemplo, pode ter visto em sua tela um sorvete e surpreender-se com o que estaria fazendo numa loja de roupas. Talvez uma freguesa tivesse entrado com ele. Pode ter detectado uma cor vermelha atrás do balcão que não existia na sua visita física. Talvez a vendedora estivesse usando naquele dia uma blusa vermelha.

O trabalho psíquico requer prática. Levará algum tempo para aprender como avaliar suas experiências. Note sempre quantas vezes “acerou em cheio” e fique satisfeito mesmo que isso ocorra poucas vezes.


A Meditação do Sol Egípcio

<em>Esta meditação é maravilhosa para a renovação de energias físicas e psíquicas. Após um longo dia de trabalho, pode-se fazê-la para relaxar e se desligar um pouco da correria do dia-a-dia ou também pode fazê-la pela manhã, antes de começar as tarefas e ocupações do dia.

Fazer a Contagem Regressiva do Cristal veja um fulgurante sol psíquico brilhando uns 2 metros acima de sua cabeça. Note como pulsa sua energia dourada. Veja o poder solar que dele se desprende ávido por repartir-se com todas as coisas vivas.
Com o tempo, notará seis raios de luz solar, semelhantes a raios laser, dirigidos para você. Eles deixarão o globo incandescente e descerão para seis áreas do seu corpo.
O primeiro raio penetra-lhe na cabeça e vai até a glândula pineal, o seu Terceiro Olho.
O segundo raio entra no chakra da garganta, onde está localizada a tireóide.
O terceiro raio corre ao longo da garganta.
O quarto raio penetra no plexo solar entre a caixa torácica e o estomago.
Em seguida erguer as mãos, as palmas para cima, como na pose egípcia para orar. Ambas as mãos devem estar ao nível dos ombros, as pontas dos dedos apontadas para fora, para a direita e para a esquerda. Deixe agora que o quinto e o sexto raios penetrem no centro das palmas das mãos.
Quando os seis raios tiverem penetrado em seu corpo, sinta os raios dourados fluindo em seu sangue, seu sistema nervoso, subindo e descendo ao longo da coluna vertebral, para cada célula de seus músculos, para cada órgão interno. Sentirá, finalmente, uma sensação de formigamento nas pontas dos dedos. Pode ser uma sensação gelada ou quente. Tocar os pés um no outro e cruzar as mãos sobre o peito. Com os olhos ainda fechados, retenha a luz no interior de seu corpo. Banhe-se em seu cálido fulgor, deixando-o renovar suas energias por todo tempo em que isso lhe for agradável. Dizer repetidas vezes para si mesmo: “O Sol dá-me energia física e psíquica.” Mantenha-se nessa postura entre 10 e 15 minutos, e sentir-se-á plenamente energizado no corpo, mente e aura.


Alfa Instantâneo

Os estados alfa mais profundos requerem a Contagem Regressiva de Cristal num lugar sossegado. Lamentavelmente, isso nem sempre é possível. Eis um método instantaneamente em alfa com vista a tarefas rápidas, quando não se pode ficar de olhos fechados. Mas, antes de tentar o alfa instantâneo, deve-se praticar a Contagem Regressiva de Cristal e os outros métodos algumas semanas, até se sentir à vontade e confiante no uso de alfa.

Em primeiro lugar, deve programar-se para alfa instantâneo e isso, é claro, requer o mergulho num profundo estado alfa com a Contagem Regressiva de Cristal.
Quando estiver em alfa, cruzar o dedo médio da mão esquerda sobre o topo do indicador e deixá-los assim. Isso ativa o seu terceiro olho. Poderá ter até uma sensação de energia na área do terceiro olho enquanto mantiver os dedos cruzados. Repita para si mesmo que, cruzando os dedos, desencadeará o estado de alfa instantâneo. Diga: “Eu cruzo os meus dedos e estou em alfa instantâneo.” A mente é como um computador e, uma vez que tenha sido programada essa instrução, estará apta a ingressar em alfa num instante com os olhos abertos, bastando cruzar os dedos e formular a intenção de ingressar nesse estado.
Depois faça a contagem progressiva e estará pronta para usar alfa sempre que necessitar e rapidamente.


A Meditação da Estrela Cor-de-Rosa

Auto-estima e amor próprio estão no âmago da magia bem sucedida e de uma existência não menos bem sucedida. A Meditação da Estrela Cor-de-Rosa é um requisito prévio para todos os feitiços – saúde, riqueza, amor, proteção, êxito – porque fortalecerá a convicção de que é certo ter essas coisas. A auto-estima é básica para a Feitiçaria porque a magia só pode ser feita por pessoas que sabem ser dignas disso. Se elas possuem auto-estima, não se sentirão culpadas ou por ter coisas materiais ou por ter talento para criar e possuir uma fortuna própria. No fim das contas, não se pode contribuir para a boa fortuna de outros se não possuir nada para repartir. Usar a Meditação da Estrela Cor-de-Rosa para esclarecer os obstáculos mentais que impedem a magia bem sucedida.

Deite-se, feche os olhos e faça a Contagem Regressiva de Cristal. Visualize o céu e o cosmo. Veja a luz do universo, a Deusa e o Deus. Veja a luz branca que promana dessa fonte penetrando em cada pé.
Em seguida, permita que a luz percorra o seu corpo, detendo-se momentaneamente para conferir poderes a cada chakra. Ver os sete chakras como cristais coloridos na mesma seqüência das cores da Contagem Regressiva de Cristal. Os pés são vermelhos, a região intima laranja, o plexo solar amarelo, o chakra cardíaco verde, o chakra laríngeo azul, o terceiro olho índigo e o chakra da coroa lilás.
Quando a luz branca sai pelo chakra da coroa, torna-se uma prateada flor de lótus desabrochando no sistema colar. A sua consciência pode viajar para essa flor, cujas pétalas o empurram suavemente pelo espaço.
Viaje para além do sol e de todos os planetas. Voe entre as estrelas e os planetas que ainda não descobrimos. Penetre em novos e desconhecidos sistemas solares muito além do alcance dos telescópios e sistemas de radar terrestres. Quando olhar à sua frente, veja uma brilhante estrela cor-de-rosa, cujos raios se prolongam na lonjura do espaço. Viaje em direção a essa estrela e, quando os seus primeiros raios o tocarem, sinta a força com que o atraem para ela, impelindo-o cada vez mais na direção do seu centro. Sentir-se-á aquecido e eufórico com essa luz cor-de-rosa. Ela surge de todas as partes de seu corpo. Os raios impregnam todo o seu ser e emanam como asas, Você sente uma auto-estima total e um total amor por si mesmo. Você é agora um com o universo inteiro, um com a Deusa e o Deus. Você e o cosmo existem em perfeita harmonia e perfeito amor.
Enquanto está ainda no interior da estrela, estenda as mãos e colha dois punhados de luz cor-de-rosa, após ter tomado a decisão de voltar ao mundo normal. Com a luz cor-de-rosa no corpo e nas mãos, flutue de volta à Terra, observando pelo caminho planetas, sóis, estrelas e outros corpos celestes, à medida que passa por eles. Regresse à Terra e reentre em seu corpo físico através do chakra da coroa.
Com os olhos ainda fechados, veja duas pessoas a quem gostaria de dar um presente de amor próprio, e retrate-as em sua tela mental. Apanhe um punhado de luz cor-de-rosa e diga o nome de cada uma das duas pessoas ao mesmo tempo em que coloca a luz no interior do seu plexo solar. Depois observe o corpo das pessoas se converterem em luz cor-de-rosa, quando esta se lhe espalha por todo o corpo.
Dê-se então a total desobstrução da saúde e faça a contagem

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Practical Magick



Essa parte do filme, também é muito boa...
O james Angelov toma conta do corpo de Gillyan... elas fazem um Circulo Mágico p/ conseguirem tirar mal que ali havia!! E conseguiram... Não é lindo?!?!?
Nós sempre consiguimos mesmo não é!?!?
Bençãos Plenas, minhas eternas irmãs Bruxas!!
"Meu Sangue... Seu Sangue...
Nosso Sangue!!" )O(

Midnight Margaritas / Margueritas à meia-noite



Aiii... eu simplesmente amoo de paixão esse filme, irmãos!!
"Da Magia à Sedução". Essa parte é fantástica... Margueritas à Meia Noite!!
Como eu queria que acontecesse desse modo comigo...

"Tabela da Contagem Regressiva do Cristal"


Bençãos Plenas à todos...
Antes que vocês comecem a ler mais este artigo "grandinho" (rs... super modesta não é?!), gostaria de dizer que achei estes métodos de entrar em Alfa e alterar a consciencia muito eficazes, já até, inclusive, praticados por mim! Claro, existem outros métodos... Coloquei também este artigo, e gostaria que vocês soubessem ou relembrassem de que, antes toda e qualquer operação magica, precisamos alterar nosso estado de consciencia! Não precisando necessariamente entrar em alfa, mas... Enfim, como sempre, deixo aberto o convite para copiar e colar, imprimir este artigo p/ lerem melhor, com mais atenção e calma, pois vale a pena; assim como todos os artigos desse blog!! Rs.


ALFA: O Estado Alterado de Consciência de Cada um

A Ciência da Feitiçaria baseia-se em nossa capacidade para entrar num estado alterado de consciência a que chamamos de “alfa”, quando as ondas cerebrais registram de 7 a 14 ciclos por segundo. Esse é um estado de consciência relacionado ao relaxamento, à meditação e à atividade onírica. Os mais rápidos 14 a 30 ciclos do estado beta ocorrem quando estamos mentalmente alertas e empenhados em atividades físicas. Também acompanham a excitação, o medo, a tensão e a ansiedade. As mais lentas ondas teta, 4 a 7 ciclos por segundo, estão associadas à sonolência, euforia, tranqüilidade profunda. As ondas delta de 1 a 3 ciclos por segundo ocorrem no sono profundo e sem sonhos.
Em alfa, a mente abre-se para formas incomuns de comunicação, como telepatia, clarividência e a precognição. Também podemos experimentar, nesse estado, sensações extracorporais e psicocinéticas, ou receber informação mística, visionária, que não chega através dos cinco sentidos. Em alfa, os filtros racionais que processam a realidade ordinária são enfraquecidos ou removidos, e a mente é receptiva a realidades não-ordinárias. Diz Itzhak Bentov: “O princípio geral subjacente... é um estado de consciência alterado... que nos permite funcionar em realidades que não nos são normalmente acessíveis.”.
A razão pela qual a informação não usualmente disponível torna-se acessível em alfa é que o próprio cérebro é um holograma. O neurofisiologista de Stanford, Karl Pribram , foi o primeiro a chamar a nossa atenção para isso. Os seus estudos na década de 1960 levaram-no a sugerir que o cérebro armazena recordações de maneira holográfica. Os cientistas que estudam o cérebro sabiam há anos que as recordações estão dispersas por todo o cérebro, mas ninguém podia elucidar os mecanismos que explicariam o aspecto de o-todo-em-cada-parte da armazenagem e recuperação de recordações. Pribam aplicou o conceito de hologramas ao cérebro e argumentou que a teia de impulsos nervosos cobre o cérebro inteiro. Como toda informação no universo está, para começar, em nossas mentes, é simplesmente uma questão de colocar o cérebro no estado apropriado para recuperar essa informação, de um modo semelhante ao de recuperação de uma lembrança armazenada na memória. Alfa é esse estado, e o gatilho para a recuperação é a energia da luz. Como disse Bentov: “O Universo é um holograma e assim é o cérebro, um holograma interpretando um universo holográfico.”.
Quase todas as culturas têm usado estados alterados de consciência, como alfa, para rituais religiosos, ritos espirituais pessoais, adivinhação e trabalhos de cura. O famoso Oráculo de Delfos, por exemplo, entrava em transe antes de responder às perguntas que lhe eram apresentadas pelos suplicantes. Na Europa nórdica, as sacerdotisas da Deusa escandinava Freyja praticavam um tipo semelhante de aconselhamento espiritual em que cair num estado de transe era essencial para se receber informações. Entre os Sami da Escandinávia setentrional, as jornadas de transe para os outros domínios psíquicos ou mundos do espírito eram iniciadas num estado de êxtase apoiado pelo cântico ritual de um coro feminino. Entre os Kung da África, sessões de cura que levavam uma noite inteira envolviam danças e cânticos, a fim de se manter um intenso estado alterado de consciência até que, como eles dizem a energia “ferva”.
Num estão alfa ocorrem mudanças maravilhosas. Os nossos egos são menos dominantes, pelo que podemos processar a informação em termos diferentes dos de nossa própria segurança e sobrevivência pessoal. O potencial holográfico do cérebro/ mente passa a ter plena atuação: as lembranças são mais acessíveis, as ligações entre diferentes peças de informação ocorrem prontamente; o contato com materiais e imagens inconscientes acontece de maneira espontânea. As possibilidades imaginativas são focalizadas com maior nitidez. A compreensão intuitiva da natureza intima das coisas, os insights, é mais clara. Temos menor consciência das categorias espaço-temporais que usamos para processar experiência. Como disse Einstein: “Tempo e espaço são modos pelos quais pensamos não as condições em que vivemos.” Alfa alerta as nossas percepções, de modo que nos libertamos desses construtos mentais de espaço e tempo e podemos captar a experiência dos outros tempos e lugares. Por essas razões, as Bruxas efetuam a maior parte de seu trabalho mágico em alfa.
“É minha convicção de que toda a informação e todas as experiências não-ordinárias nos chegam em alfa porque toda a informação no universo (e todos os fenômenos no universo) consiste em energia luminosa. A luz penetra na glândula pineal, ou Terceiro Olho, localizada no centro das sobrancelhas, onde muitos psíquicos dizem ter sensações físicas quando recebem informação extra-sensorial. Em alguns estados de transe, os olhos de uma pessoa rolam naturalmente para cima, fixando-se nesse local de poder.” – Diz Cabot.
Situada no centro da cabeça sob o mais espesso e duro osso do crânio, essa glândula-mestra parecia estar enterrada profundamente demais para receber luz. Durante muitos anos, os pesquisadores souberam que a luz diurna afetava as glândulas pineais de animais, regulando a hibernação e o cio, por exemplo, mas tinham dúvidas sobre se a luz tinha qualquer efeito sobre glândulas pineais de seres humanos. Mas recentes investigações cientificas indicam que a luz afeta, de fato, a glândula pineal humana, regulando numa base diária sua capacidade de segregação de melatonina, um hormônio que tem importante efeito sobre a produção de outros hormônios. No outono de 1985, celebrou-se em Viena a primeira conferencia internacional sobre a glândula pineal, a fim de atrair a atenção para a importância da luz sobre essa glândula-mestra.
Além disso, o termo “Terceiro Olho” não é mera metáfora inventada pelas Bruxas e os psíquicos para se dar um ar misterioso. Os anatomistas acreditam que a glândula é, com efeito, o remanescente de um terceiro olho que nunca se desenvolveu no transcurso da evolução. Desde as mais recuadas eras, sábios, magos e Bruxas têm falado do terceiro olho como porta de acesso para todo o conhecimento. Os povos antigos entenderam intuitivamente a importância desse local de poder e reverenciaram-no de várias maneiras. No Oriente é um dos sete chakras. Os monarcas egípcios usavam um ornamento com cabeça de cobra no centro da testa. As sacerdotisas celtas pintavam a área de azul. As culturas que usam pintura ritual nos rostos realçam frequentemente essa área em frente da glândula pineal, a fim de atrair a atenção para a importância da luz sobre esse local. Luz e som não podem ser separados. Quando a luz chega, o mesmo acontece com a visão e o som. É por isso que a informação que recebemos em alfa pode ser visual ou auditiva. Algumas pessoas são mais propensas a uma do que a outra: algumas têm visões, outras escutam vozes.
Como Bruxas, acreditamos estar destinadas a saber como tudo funciona – terra, ar, fogo, água, estrelas, planetas, espíritos. Esse conhecimento está ao nosso alcance. Além disso, somos responsáveis por saber como tudo no universo funciona, porque somos responsáveis pelo universo. A nossa missão ecológica, estamos aqui para equilibrar energias, reconciliar e corrigir erros projetados mentalmente para que todas as coisas sejam corrigidas. É nossa responsabilidade – e sua – promover a saúde e a vida em todas as suas formas,
Entramos em alfa e observamos cada área da vida humana que é importante para nós, de modo que possamos oferecer ajuda quando necessária, nutrir o que requer crescimento, ensinar e servir aos menos capazes de cuidar de si mesmos.
Pensamos frequentemente nos psíquicos como seres dotados e raros porque penetram nessa sabedoria do universo, mas tal dom não é rato. Todos o possuem e cada um de nós pode reaprender – ou recordar- como usá-lo. Isso pode, entretanto, levar algum tempo!

Os Poderes da Cor e do Número

Existe um método muito fácil para entrar em alfa e ver com o Terceiro Olho. Chama-se “a Contagem Regressiva de Cristal”, um método baseado nos princípios de cor e número. Pitágoras, cuja obra se baseou nas Leis Herméticas, é um dos poucos sábios universalmente reconhecidos como professor de ciência e espiritualidade. Pitágoras nasceu entre 600 e 690 a.C. Era versado no misticismo oriental e ocidental de seu tempo e foi iniciado nas escolas de mistérios egípcios, babilônios, caldaicos e de Elêusis. Também estudou as tradições com sábios, judeus, assim como a Irmandade Essência. Em Crotona, uma colônia grega na Itália meridional, instalou sua academia, onde lecionou sua inconfundível marca de filosofia e ciência baseada em matemática, geometria, música e astronomia. Pitágoras considerou essas matérias absolutamente necessárias para o entendimento de existência humana, da natureza e de Deus, aquém ele descreveu como a Mente Suprema e o poder dentro das coisas. Semelhantes às teorias da física moderna, os ensinamentos de Pitágoras postularam que Deus (isto é, o universo) era circular e composto da substancia da luz (ou energia). Também ensinou que a natureza de Deus era a substancia da verdade, a qual, como diriam alguns físicos de hoje, é o padrão de inteligência objetiva que está subjacente em todos os fenômenos.
A filosofia de Pitágoras basea-se em números, com os números de um a dez constituindo a década sagrada. Cada número contém poder e significado numa vasta gama de experiência humana. Por exemplo, o número 1 (um) simboliza o que é separado, inteiro e estável; é o começo e o fim; é a mente. 2 (dois) é a morte, a ciência, as gerações, tudo o que é duas e todos os opostos. O 3 (três) é a paz, justiça, prudência, devoção, temperança e virtude. O 4 (quatro) abrange a harmonia, o vigor, a virilidade, a impetuosidade, e é chamado “a fonte da Natureza”. O 5 (cinco) governa a reconciliação, a alternação, a cordialidade, a vitalidade, a saúde e a providencia. O 6 (seis) é tempo, panacéia, o mundo e a suficiência. O 7(sete) é o número da religião, vida, fortuna e sonhos. O 8 (oito) é amor, lei e conveniência. O 9 (nove) simboliza o oceano, horizonte, fronteiras e limitações. O 10 (dez) é a idade, o poder, a fé, a memória e a necessidade.
Segundo Pitágoras, a espantosa harmonia no universo, seja musical ou moral, pode ser explicada e vivenciada como números. Com os anos, passei a preferir o sistema pitágorico porque a harmonia matemática, quando conjugada com as harmonias da cor, equilibra e centra a mente, tornando-a mais receptiva às harmonias externas do universo. Diz Cabot: “Incito enfaticamente os meus alunos a estudar o sistema de Pitágoras em maior detalhe e profundidade, para assim aprenderem os fundamentos matemáticos de toda a existência.”.

Fechando os olhos e decompondo a luz em suas cores componentes, como num prisma, e contando regressivamente de sete a um, podemos baixar ligeiramente as nossas ondas cerebrais de beta para alfa, o transe ligeiramente alterado para o qual deslizamos durante o dia quando estamos “perdidos” em devaneios, rabiscando numa folha de papel, correndo, escutando musica atraente ou meditando. Em todos esses estados, visualizamos espontaneamente, vemos quadros ou escutamos informação. Em alfa podemos diagnosticar doenças, enviar energia curativa para outros, absorverem conhecimentos importantes, vigiar seres queridos onde quer que vivam recuar ou avançar no tempo (pois as categorias mentais de tempo e espaço estão suspensas em alfa) e criar mudanças no mundo material desde que seja para o bem de todos e não prejudique ninguém.
A sociedade engredou tabus a respeito desse gênero de trabalho e a maioria das pessoas cresceu com poderosas inibições culturas que as impedem de o fazer. Por exemplo, dizem-nos que ele leva a “perder-se o contato com a realidade”, o que é verdade num certo sentido, mas que nada tem de assustador quando nos damos conta de que estamos justamente renunciando ao contato com uma espécie de realidade, por alguns momentos, a fim de podermos sintonizar-nos com outras realidades não-ordinárias. Também estamos programados para rejeitar qualquer estado que nos pareça “irracional”. À maioria das pessoas educadas em sistemas escolares ocidentais foi ensinada primordialmente, quando não exclusivamente, uma serie de qualificações decorrentes da atividade do cérebro esquerdo e caracterizadas pela analise perspicaz, mental e linear. Negligenciamos o desenvolvimento de aptidões baseadas em percepções intuitivas, espontâneas e não-lineares, típicas dos processos de pensamento do cérebro direito.
De um modo geral, fomos condicionados para não dar valor, apreciar ou induzir as espécies de atividade que promovem o estado alfa: fitar o vazio por um certo período de tempo, devanear, deixar a mente divagar, observar silenciosamente sem o incessante dialogo interior que conversa e comenta sobre tudo o que vivenciamos. Não recordamos, registramos ou recapitulamos os nossos sonhos noturnos. Verifico haver algumas pessoas muito relutantes em aprender alga e explorar seus potenciais por causa dessas atitudes da sociedade. Com o tempo, a maioria das pessoas supera-se quando se apercebem de que alfa é uma fase importante da vida.
De qualquer modo, ingressamos automaticamente em estados alfa em vários momentos do dia e da noite, pelo que é nossa responsabilidade aprender a usar alfa corretamente. Hoje, a tendência é pra fugir a responsabilidades em muitas áreas da vida. E suspeito de que as inibições de algumas pessoas a respeito de aprender esse trabalho resultam de se aperceberem, ainda que inconscientemente, de que alfa acarreta responsabilidades. Os nossos ancestrais, entretanto, pensavam de modo diferente. Eles sabiam que eram responsáveis pelas sementeiras e pelo tempo que asseguraria seu crescimento, responsáveis pela confecção de suas ferramentas de caça e por atrair os animais que morreriam para alimentá-los, responsáveis pelo grupo ou clã e por aqueles indivíduos que estivessem doentes, fossem órfãos ou velhos demais para cuidar de si mesmos.
Embora nunca deva ser usado frivolamente, não há por que temer a responsabilidade que o uso de alfa implica. A lei ética da Feitiçaria – como a de outros importantes sistemas religiosos – é não fazer mal a nada nem a ninguém. Os poderes de alfa são sérios, mas nada há de errado em deleitar-se enquanto os usamos. De fato, eles podem ser divertidos.

“Depois que decidi não esconder por mais tempo o fato de sou uma Bruxa, minha filha Penny e eu estávamos um dias num restaurante de Salem e os outros fregueses começaram a nos olhar com expressões escarninhas, murmurando comentários sórdidos a respeito de minha roupa negra e de sermos Bruxas. Penny só tinha oito anos nessa época, e tivera uma semana acidentada com suas colegas na escola que zombavam dela e a insultavam por ser Bruxa. Quando as pessoas das outras mesas começaram a das risadinhas, eu pude ver a expressão de enfado estampar-se no rosto de Penny. Eu fingia não notar os insultos, esperando que ela também os ignorasse. Quando vi que isso não funcionava, sugeri: ‘Façamos algo mágico! ’. Como estava um belo dia de verão, sugeri: ‘E que tal um pouco de neve? ’. Os olhos de Penny cintilaram. Sentadas diante de nossas saladas, fechamos os olhos, entramos em alfa, invocamos os elementos e recomendamos que quando a neve chegasse não causasse danos e fosse para o bem de todos. Depois comemos o nosso almoço e fomos para a casa. A meio de tarde, uma amiga entrou em minha casa esbaforida, depois de sair do trabalho: ‘Foi você, não foi? ’, acusou ela. ‘Você fez nevar em julho! ’. Pena e eu nem mesmo tínhamos visto a neve, mas durante toda aquela tarde, no centro de Calem, nevou aqui e ali, enquanto o sol continuava brilhando. Por vezes precisamos ver a magia funcionando assim, de maneiras espetaculares, divertidas e surpreendentes. Isso provou a Pena que ‘aquilo em que sua mão se ocupava’ era real, não importa o que os garotos na escola ou os estranhos num restaurante pudessem pensar. A neve de verão de Calem não alterou nenhum grande esquema cósmico e, de acordo com as noticias de imprensa, todos se divertiram. Não prejudicou ninguém e forneceu uma lição sobre a Arte a uma jovem Bruxa apreensiva.”
(Depoimento da autora e Bruxa Laurie Cabot)

Algumas pessoas dedicam-se superficialmente à Feitiçaria pensando que, uma vez adquiridos poderes mágicos, elas estarão aptas a ignorar ou até a subverter as leis físicas do universo para seus próprios fins egoístas. Que rude despertas o delas quando se dão conta de que estar informado sobre os processos da magia significa trabalhar tento com as leis físicas com as superiores.
Aqueles que são atraídos pela Feitiçaria devem estar primeiro bem assentes no plano material, entender e respeitar as leis naturais da vida. É uma antiga lei da Feitiçaria (e uma descoberta moderna da física ocidental) que o espírito e a matéria são uma coisa só. Não podem ser separados. Não é possível viver exclusivamente no nível espiritual, mas a coisa maravilhosa é que não precisamos. Estamos sempre vivendo em ambos os planos. Nunca temos de abandonar o nível espiritual quando nos firmamos no plano material. A Bruxas acreditam que, em ultima analise, tudo é espírito ou energia. Como Bruxas ou como cientistas, devemos estar assentes na matéria e no espírito.

A Contagem Regressiva do Cristal

Alfa é o ponto de partida para todas as operações psíquicas e mágicas. É o cerne da Feitiçaria. O estado alfa é a base cientifica para a magia. Para desenvolver os próprios poderes psíquicos e aprender os métodos da Arte é imprescindível aprender a controlar alfa. O seguinte exercício ensinará a fazer precisamente isso. É simples, mas de extrema importância e muito poderoso!

OBS: Ler na integra as instruções para a Contagem Regressiva de Cristal repetidas vezes antes de tentar fazê-la. Assegurar-se de que está familiarizada com todas as fases antes de começar, porque não poderá deter-se no meio para consultar esse artigo!
Para colocar-se em alfa, procurar um lugar tranqüilo sentar-se confortavelmente, fechar os olhos e passar um minuto respirando profundamente e relaxando. Quando se sentir centrada, equilibrada ou pronta mantenha os olhos fechados e com o Terceiro Olho – o olho da mente – visualiza uma tela vazia (como uma tela de televisão) cerca de 30 centímetros a sua frente e logo em acima das pálpebras. Na realidade, a tela do Terceiro Olho projeta imagens cerca-lhe de toda a cabeça como um capacete, mas a maioria das pessoas somente vê imagens no segmento frontal.
É possível que note os olhos pestanejando um pouco, embora continuem fechados. Podem tender até a revirar-se de baixo para cima, como se isso ajudasse a ver melhor a tela. Trata-se de um reflexo automático porque as pessoas estão treinadas para “ver” unicamente com os olhos abertos e fixados no objeto que está vendo. Chega agora o momento de treinar para ver sua mente. Com o tempo, o pestanejar cessará. Não esquecer que em alfa não é necessário “ver” com os olhos físicos. Está-se olhando com o olho da mente.
Ver em seguida na tela um número 7 (sete) em vermelho. Se este não aparecer com facilidade, tentar ver apenas um sete ou apenas um campo vermelho. Se tiver dificuldade em imaginar as cores na tela, recorde-se de algum objeto que seja da cor que quer visualizar e ver com o olho da mente – por exemplo, um carro vermelho de bombeiros, uma laranja, uma banana. Pratique isso até ser capaz de ver o campo de cor. Com o tempo, será capaz de colocar o sete no campo vermelho e, finalmente, verá o sete vermelho.
Não desanime. Lembre-se de que a sociedade nos disse que não é natural “ver” com os olhos fechados ou que somente sonhos e alucinações – coisas que não reais – aparecem quando fechamos os olhos.
Quando vir o sete vermelho, retenha-o por um momento e depois solte-o. Visualize em seguida um 6 (seis) em laranja, retê-lo e soltá-lo. Prosseguir de cima para baixo ao longo do espectro de cores: um 5 (cinco) amarelo, um 4 (quatro) verde, um 3 (três) azul, um 2 (dois) índigo e um 1 (um) lilás.
Essa seqüência cromática é uma realidade cientifica universalmente reconhecida. Apresenta-se no arco-íris e em toda decomposição prismática de luz. Esse espectro de cores ou arco-íris é também uma poderosa imagem arquetípica em todas as culturas. É frenquetemente um símbolo para outras realidades mágicas e novos mundos. No folclore céltico, o arco-íris indicava a presença de gnomos, fadas e um possível vaso de ouro.
Quando se fixa no um lilás, contar regressivamente de dez a um, mas agora sem cores, para aprofundar o estado de alfa. Diz então mentalmente para si mesmo, com toda a convicção: “Estou agora em alfa, e tudo o que fizer será acurado e correto, e assim é”.
Ter em mente que o estado alfa não é como estar adormecido é muito importante! Muito embora tenha sido feita a contagem regressiva, você esteja relaxado e esteja com os olhos fechados, ainda se encontra no controlo total do que lhe acontece. Ouvirá sons à sua volta e terá plena consciência do local onde se encontra. A qualquer momento que sinta como se quisesse sair de alfa, poderá fazê-lo. De fato, a qualquer momento que sinta querer recomeçar, recomece.
Quando tiver concluído a sua tarefa e desejar retornar a sua consciência vígil normal, apague comas mãos o que está na tela. Depois, ainda em alfa e ainda de olhos fechados, dê-se uma total desobstrução da saúde da seguinte maneira: Colocar a mão uns 15 centímetros acima da cabeça, a palma voltada para baixo. Depois, num movimento suave, abaixar a mão para diante do rosto, peito e estomago ao mesmo tempo em que volta a palma para fora e estende o braço para frente. Dizer para si mesmo: “Estou me curando e minha saúde está totalmente desobstruída.” Isso deve ser feito todas as vezes que se preparar para sair de alfa. Por meio desse simples procedimento, serão eliminadas quaisquer energias perniciosas que estiverem presentes, e você projetará uma imagem forte e saudável de si mesmo.
Em seguida, contar lentamente de um dez, depois de um a sete. Não é necessário ver as cores quando se conta progressivamente, uma vez que está voltando à luz plena e as cores convergirão por conta própria assim que se abrir os olhos. Pode-se, é claro, interromper alga repentina e simplesmente abrindo os olhos, mas não aconselho isso! Se arrancado de forma brusca de um sono profundo ou sonho é sempre desorientador, e algo parecido ocorre quando se sai de alfa depressa demais. Conte-se progressivamente, abrindo os olhos devagar e dando-se conta de sua própria presença no lugar onde está.

Esse procedimento básico para ingressar em alfa é a chave para todo trabalho futuro na nossa Arte. Pratique-o todos os dias, durante cinco semanas, pelo menos, a fim de aperfeiçoar. Quando se sentir mais à vontade e proficiente na contagem regressiva para alfa, entrará em alfa com extrema facilidade e sentirse-á perfeitamente cômoda nele. E assim deve ser, pois alfa é um estado natural, no qual se ingressa todo dia ou toda noite em sonhos e devaneios. A única diferença é que com a Contagem Regressiva de Cristal estamos controlando e usando esse estado consciente e deliberando para trabalho psíquico.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Avalon na Band - Eddie Van Feu



Olá... Bençãos Plenas à todos!!
A maioria dos Bruxos e Bruxas tem tudo contra a autora e Bruxa Eddie Van Feu!! É verdade que ela nega alguns fatos da Wicca, mas ela também já falou muita coisa verdadeira e já nos deu alguns aprendizados proveitosos. A comunidade Bruxa também a condena por fazer uma "salada mística", como Eddie mesmo diz, com as práticas da Arte.
Bom, minha opinião é a seguinte: Eu não tenho nada contra ela, e me desculpem os irmãos e irmãz que a odeiam, mas eu até que gosto bastante dela, até porque, foi por meio das pobres revistinhas dela que conheci a Arte e começei a me aprofundar e hoje estou aqui, me dedicando e praticando. Também acho que devemos deixá-la um pouco em paz, pelo fato da Wicca ser realmente um caminho livre de amarras... não temos mandamentos e sim algumas Leis que são facilmente seguidas. E com certeza, isso ela faz, porque se vê!
Uma das coisas boas que ela fez, foi este evento, chamado Avalon, que acontece todo ano em São Paulo. Ele remonta a Idade Média, e faz-se comemorações, brincadeiras e troca-se aprendizados em torno dos assuntos magia, história e cavaleiros templários; realmente, são assuntos fascinantes!! Esse evento aconteceu no ano de 2005, mas ele acontece todo ano, em um lugar diferente...
Ela deu um curta e proveitosa entrevista... e falou uma verdade: "Quando você é Bruxa, você é Bruxa sempre!!".
Vendo o video, não podemos falar que ela é de toda ruim!!
Tomara que gostem...

Luz Divina da Deusa à todos!! )O(
Bençãos Plenas Irmãs e Irmãos...
Bom, prometi e cumpri. Aqui esta a tradução e a versão original (italiano) da música que fala sobre a nossa Arte, "Casta Divas"!
É muito linda... e tem muito significado.
Curtam bastante...
Luz Divina à todos! )O(


Casta Divas – Versão Original (Italiano)
Casta Diva, che inargenti
Queste sacre queste sacre, questesacre antiche piante
A noi volgi il bel sembiante;
A noi volgi,
a noi volgi il bel sembiante,
il bel sembiante

Chorus
Casta Diva
Senza nube e senza vel!
Tempra tu de' cori ardenti!Tempra ancor lo zelo andace!Spargi in terra quella pace,
Che regnar tu fai nel Ciel

Casta Divas – Tradução
Casta Diva, que a prata
Estes sagrados dessas plantas sagradas e ancestrais questesacre
Voltamo-nos o seu rosto adorável;
Voltamo-nos para olhar,
que por sua vez o seu lindo rosto,
aparência bonita

Coro
Casta Diva
Sem uma nuvem sem véu!
Endurecimento de você "ardente! Hardening mesmo zelo Andac! Espalhe a paz na terra,
Fazes reinar no céu

Wicca - Filhas da Deusa - Ritual Litha



Esse é um Ritual de Litha, que celebra o reinado do Sol em nossas vidas, celebrado por algumas Bruxas do Rio de Janeiro, na Praia do Diabo! Embora o nome da praia não seja muito propicio, o Diabo não tem nada a ver com a Wicca nem com a Bruxaria, só para lembrar!
É muito lindo e vale a pena dar uma olhadiinha básica.
Bençãos Plenas! )O(

Joan Sutherland "Casta diva" from "Norma"



Este é um vídeo bem interessante... é uma cantora lirica, cantando a história de uma Sacerdotisa celebrando a Deusa. Prestem bem atenção às ações e aos movimentos dela... são lindos e bem parecida com as nossas celebrações.
A música é em italiano, mas vou tentar achar a tradução, q é linda, e colocá-la aqui. Bençãos Plenas! )O(

terça-feira, 15 de junho de 2010

O Despertar das Bruxas... )O(


O Despertar da Bruxa!

Do nada e de repente, no meio de todos os seus medos e numa crise de insanidade, a sensação é estranha, você para e uma voz dentro da sua cabeça grita - Chega!

Sim, chegou a hora de despertar.

E o despertar de uma bruxa não está somente nos seus poderes mágicos, mas também no seu amadurecimento.

Basta chorar muito, mas muito. E neste choro lavar a alma, sentir no choro que realmente precisa libertar sua força interior e recomeçar.

E, como uma criança acalmando, após este ataque de choro, você pisca seus olhos, e começa a olhar o mundo com olhos novos.

Este é o seu despertar. Esta é a sensação de que você vai reformular sua vida e conquistar sua felicidade.

É perceber que é hora de parar de esperar alguma coisa acontecer como um milagre e mudar você mesmo(a) seu destino.

Mas o mundo real existe, e ele está ali, e você precisa aceitar e adaptar o rumo que convém para não ter atritos.

Aprenda a reconhecer quando está errada e de construir pontes em vez de paredes.

Sua força interior é comandada por você, e se não agitar como se fosse uma garrafa de refrigerante, nunca irá explodir suas realizações.

Não faça de seu ânimo como se faz com dietas, começo segunda-feira e na primeira besteira que comer, desiste.

Às vezes mudanças demoram a surtir efeitos, mas quando feitas com seu poder e força, acontecem e é muito gratificante.

Deixe despertar a Bruxa ou o Bruxo dentro de você!

Deixe seu poder de conquistas fluir!

Só você tem este poder!

O Futuro da Bruxaria


*Recomendo que leiam este artigo com muita atenção, pois ele é muito importante para o desenvolvimento de nossas crenças. Acho que todos vêem aqui tem o mesmo objetivo... honrar e celebrar a Deusa e o Deus! Quem realmente tiver este objetivo forte em seu coração e mente, lera este artigo! Reconheço que ele é um tanto quanto extenso, porém contem informações que valem a pena serem lidas. É um artigo muito importante para seu desenvolvimento pessoal, como Seguidora (or) da Deusa, e espiritual, além de ser muito interessante! Sugiro que imprima e leia com mais tempo e atenção, em algum tempo mais calmo. Ou então, copie e cole em seus documentos. Seja qual for a sua escolha, leia-o. Deixei todos os meus artigos e fotos em aberto para copiar o quanto quiserem! Boa leitura...

O Futuro da Bruxaria

“Lanço o olhar para o futuro e encho-me de esperança e medo. Quando contemplo todos os amanhãs que se abrem diante de nós, fico alternadamente excitada pelas grandes oportunidades que nos aguardam como espécie e alarmada pelos muitos problemas que nos apresentam em nosso caminho. Pergunto-me como atingiremos o ano de 2089, um século a contar de agora. Não penso que qualquer caminho esteja predeterminado. Nós encontramos a fazemos os nossos próprios caminhos. O futuro está em nossas mãos e em nossas mentes. Posso também olhar para o passado – os eventos da história recente, incidentes perdidos nas brumas do tempo, até lampejos ocasionais das mais remotas experiências de vida neste planeta Terra. A minha herança Bruxa está repleta de formas de vida, presença de animais e auxiliares espirituais que abundam nas lendas contadas pelos povos do mundo inteiro. Animais míticos, continentes e raças perdidas e os numerosos caminhos antigos através dos quais o espírito penetrou na vida humana – tudo isso ainda vive em mim e em todos que praticam a Arte da Magia. Os Deuses Celestes de muitas culturas, o “povo sideral”, que pode ter habitado em partes da Terra, as raças originais, seres angélicos e mensageiros, os técnicos de civilizações desaparecidos, os gnomos e fadas, gente pequena cuja presença lendária é encontrada em todo o mundo – esses nossos ancestrais ainda estão presentes no universo, estampados nos campos de energia cósmica, ou nos registros akáshicos. Seu legado está ao nosso alcance em alfa. O “tempo antes do tempo” ainda nos convida a entrar e a conhecer por nós mesmas as nossas raízes e origens comuns.”.

(Depoimento dado pela autora e Bruxa Laurie Cabot)

A consciência de uma Bruxa não está restringida ao tempo presente, estende-se até as fronteiras mais recônditas do universo e os extremos da experiência humana. “Como Bruxa, sempre tive o desejo de vivenciar o passado e o futuro, de conhecer de onde viemos e para onde estamos caminhando. Muitas Bruxas sentem o mesmo!” – diz Cabot.
Um número surpreendente de Bruxas e Bruxos, assim como de outros neopagãos, têm empregos onde trabalham com computadores e programas de computação. Isso nada tem de incomum, visto que os computadores são a aquisição mais recente numa longa linha de tecnologias de processamento de informação que inclui os sistemas pitagóricos, o misticismo judaico encontrado na Cabala, o Tarô e os antigos alfabetos rúnicos da velha Europa. Tal como esses antigos precursores, a linguagem de computador é uma espécie de código secreto que pode dar acesso à informação e ajudar a modelar nossas vidas e a edificar os nossos futuros. As nossas práticas feiticeiras preparam-nos para canalizar o conhecimento através da luaz, cor e número.
Diz Cabot: “Vejo vários roteiros e programas para o próximo futuro e os importantes papéis que as Bruxas desempenharão nele. Vejo Bruxas recuperando os dias sagrados da Terra e do céu. As antigas festividades do calendário das Bruxas – Sawhain, Imbolc, Beltane e Lammas – voltarão a ser importantes feriados culturais, celebrações vistas para as comunidades mais amplas em que vivemos. Vejo até pessoas que nada têm a ver com a Bruxaria aguardando com ansiedade e reconhecendo os equinócios e solstícios como dramáticos momentos culminantes na Roda do Ano.”.

Para que isso aconteça, nós Bruxas, devemos trabalhar ativamente para reclamar esses dias como nossos. Devemos patrocinar esses feriados secularizados e comercializados e restabelecê-los como dias santificados. Proponho uma tríplice estratégia para fazer isso: educação, cerimônias públicas e boas obras.

EDUCAÇÃO: Quando chegar a data de cada feriado, as Bruxas escreverão aos comerciantes e à câmara de comércio de suas áreas a respeito do significado da celebração que está para acontecer. Sublinharemos a rica história dessas festividades e explicaremos o intuito original dos nossos ancestrais que celebram esses momentos sagrados do tempo. Nos oferecemos para realizar palestras em escolas e colégios sobre esses dias, e escreveremos cartas ou editoriais para os jornais locais.
Seja qual for o critério escolhido para isso, cuidaremos de que a informação posta à disposição do público seja sempre exata e precisa. Usaremos todas as formas de mídia, porque são poderosos os veículos para a educação. Em nossa campanha pela mídia encorajaremos todos aqueles que exercem algum controle sobre o modo como esses dias são celebrados a renunciar às imagens comercializadas e aviltantes que acompanham as observâncias modernas, e a retornar às imagens mais antigas e corretas. As Bruxas serão as principais consultoras! Para aqueles feriados que a sociedade moderna virtualmente esqueceu ou ignorou, como Imbolc, Lammas, Beltane e os equinócios, a tarefa pode ser mais fácil. Há menos desinformação e distorção a superar. Para muita gente, esses podem ser feriados totalmente novos. Com o tempo, a sociedade nos homenageará como portadoras de novas alegrias e felicidades.

CERIMÔNIAS PÚBLICAS: O grande problema com que se defronta a nossa Arte em tempos recentes tem sido a invisibilidade. Ninguém nos vê. Proponho que as Bruxas saiam a público nos principais dias santos da Terra e do céu com trajos característicos, música, dança e cantos, e magia. Se possível, obter licença para erguer os mastros (Maypoles ou Mastros de Maio) da celebração da festa da primavera em jardins e parques municipais, organizar desfiles ou procissões de velas em Sawhain, celebrar Yule em centros comunitários ou nas Igrejas Unitárias Universalistas (as quais são, com freqüência, receptivas a liturgias não-cristãs). Podemos reunir-nos com estudantes universitários interessados em antropologia ou costumes medievais, e realizar rituais públicos. Se os locais públicos forem inacessíveis, começaremos nos pátios dos fundos de nossas próprias casas. Notificaremos os vizinhos de que vamos patrocinar ou recriar algumas celebrações “populares e cheias de colorido”, e os convidaremos para participar ou vir simplesmente assistir.
É importante que sejamos abertas o quanto possível a respeito de nossas identidades como Bruxas. Hoje, a cidade de Salem é considerada a cidade das Bruxas, e é totalmente seguro para as Bruxas usarem pentagramas e capas pretas nas ruas, e para patrocinar celebrações dos sabatts em lugares públicos, mas nem sempre foi assim. Diz Cabot: “A razão primordial por que somos hoje aceitas está em que eu e outras Bruxas de Salem defendemos com firmeza o nosso direito de nos vestir como desejamos, usar o que queremos, e celebrar os nossos sabatts. Não penso que dávamos esconder os nossos ritos. Sei, porém, que nem todas as Bruxas vivem numa cidade segura. Se você não pode manifestar abertamente a verdadeira natureza das nossas celebrações, porque fazê-lo intimidaria os membros conservadores de sua comunidade, que poderiam causar problemas e até impedir as celebrações, encontre formas aceitáveis para explicar o que está fazendo.”.

Termos como “Feitiçaria”, “Bruxaria” ou “pagão” podem suscitar oposição. Entretanto, a maioria das pessoas não se sentirá ameaçada pelos Mastros de Maio, por exemplo, quando apresentados como um antigo costume popular inglês para celebrar a primavera. Lammas pode ser explicado como uma simples festa da colheita. Yule celebra a nossa necessidade de luz e calor quando chegam os meses de inverno. Os rituais do equinócio e do solstício podem ser descritos como antigos costumes que concretizam a nossa atenção na ecologia, às estações do ano e o equilíbrio na natureza. Ao apresentarmos os nossos sabatts desse modo, podemos educar as pessoas quanto à verdadeira natureza e finalidade dos mesmos. Com o tempo, até mesmo as mais inflexíveis e hostis aprenderão que nenhum dano resulta de nossas festividades, mas que, pelo contrário, elas propiciam bons e alegres momentos para todos.
Algumas Bruxas que produzem cerimônias públicas saboreiam realmente o fato de alguns espectadores e participantes pensam estarem elas encenando um mero espetáculo vistoso, quando uma poderosa liturgia e um ritual sacro residem, na verdade, sob tal aparência. No fim das contas, as origens do teatro, poesia e dança estão em cerimônias religiosas e muita gente acorreu somente para o espetáculo, pelo que não considero errado ou enganoso enfatizar esse aspecto se, ao fazê-lo, ganhamos a aceitação pública dos costumes da Feitiçaria. Recorde-se que a nossa meta é educar primeiro, e o ritual é o meio mais efetivo da educação. Façamos dos nossos rituais públicos eventos excitantes que despertem, inspirem e emocionem, deleitem e dêem energia a todos os que estiverem presentes. Deixemos que as nossas próprias consciências se elevem nessas ocasiões e, assim fazendo, elevem a consciência de outros.
Usar indumentária (veste adequada para uma ocasião) ritual é muito importante em todas as nossas celebrações, não somente em Sawhain. As crianças dever ver seus pais em roupas mágicas ao redor dos Mastros de Maio, na véspera do solstício de verão, em Yule. Trajar vestimentas sagradas é um meio de incorporar o poder às nossas vidas e de projetar a magia e o significado do que fazemos. É importante dar às crianças o sentimento de que a vida de uma Bruxa engloba muitos mundos e se movimenta entre eles. Veremos em indumentárias especiais e vestidas para um lugar e um tempo diferente constitui um meio poderoso de ensinar às crianças (e os adultos) que vivemos em mais de uma realidade.
Algumas Bruxas afirmam que o trabalho e as carreiras não lhes deixam tempo para preparar e realizar celebrações públicas nesses dias do ano. É verdade que ainda não gozamos de dispensa de trabalho para os nossos sabatts como ocorre nos feriados nacionais, mas podemos tomar um dia de licença por nossa conta. Algumas Bruxas fazem questão de pedir esses dias de folga quando se candidatam a um emprego. É frequentemente os patrões mostrarem-se mais do que dispostos a anuir, especialmente se uma Bruxa que tira folga no dia de Yule e está disposta a trabalhar no dia de Natal. Encorajemos as Bruxas a fazerem isso, mesmo que não gastem o dia aprontando-se para grandes celebrações. Esses dias são sagrados, e devemos criar tempo e espaço sagrados em nossas vidas, folgando no trabalho e passando o dia entregues, conscienciosa e produtivamente, às atividades próprias da nossa Arte.

BOAS OBRAS: “Uma das perguntas que me fizeram por um pastor durante um debate na televisão foi: onde estão os meus orfanatos e hospitais? Ele insistiu em que para provar que eu era realmente uma pessoa “religiosa”, devia produzir hospitais e orfanatos! Até o moderador se viu na obrigação de assinalar-lhe a incoerência dessa linha de lógica.”.

(Depoimento dado pela autora e Bruxa Laurie Cabot)

Nem todos os grupos religiosos têm que ser proprietários e administradores de hospitais e orfanatos. Mas o nosso homem foi obstinado em citar que “por seus frutos, vós os conhecereis”. Bem, nesse ponto posso concordar com os homens: nós somos conhecidas por nossas boas obras. E vejamos as Bruxas do futuro serem conhecidas por suas boas obras, como éramos em tempos pré-cristãos, antes que a difamatória campanha começasse convencendo o mundo de que só éramos capazes de “más obras”. Como parte de reclamarmos os nossos feriados tradicionais, encorajo todas as Bruxas e todas as Assembléias a organizarem em conjunto com cada feriado alguma forma de trabalho voluntário em benefício da comunidade em geral.
Por exemplo, as festividades da primavera podem incluir trabalho de conservação em jardins e plantio de flores em áreas cívicas. Podemos oferecer-nos como voluntárias para ajudar pessoas em casas de saúde a plantar jardins. Ou podemos levar ramos de flores aos hospitais. No solstício de verão, podemos ajudar pessoas inválida, enfermos confinados a seus lares, crianças e anciãos a sair ao ar livre e desfrutar dos eventos públicos, patrocinar piqueniques, auxiliar voluntariamente na instalação de acampamentos de férias.
À medida que ano avança, celebramos as colheitas e a necessidade da Terra de reciclar suas energias. Podemos empacotar caixas de alimentos para os pobres. Podemos reservar algum tempo para ajudar como voluntárias nos projetos locais de reciclagem.
O inverno foi sempre a estação tradicional para contar histórias, quando os povos antigos se reuniam em torno da lareira, passando longas noites. Podemos renovar a tradição de contar histórias apresentando-nos voluntariamente em bibliotecas públicas e em centros de assistência diurna, e oferecendo programas adultos em centros comunitários. Podemos angariar vestuário e alimento para os desabrigados ou prestar ser viços em abrigos locais. Podemos organizar ONG’s em prol de alguma causa que precise de mais atenção, como por exemplo, meio ambiente (que é o que faço com muito orgulho!). Diz Cabot: “Em Salem, as Bruxas patrocinam uma campanha de brinquedo e alimento em cada Yule para as instituições de caridade. O Imbolc tem lugar no mais frio e áspero período do ano, patrocinamos a sopa dos pobres local. Ficamos muito felizes e gratificadas, e ainda, sem percebermos, mudamos a velha imagem da Bruxa para a sociedade. E assim, fazemos o futuro da Feitiçaria ser melhor!”.

São apenas sugestões. Observe profunda e claramente a sua própria comunidade e veja o que precisa ser feito para melhorá-la, seja, sozinha, com um grupo de amigas, com até mesmo fazendo parte de um Coven. Se vive numa área que tem várias comunidades Bruxas, proponha um esforço conjunto para realizar boas obras.
Vejo as Bruxas ficarem cada vez mais ativas em questão de interesse ecológico. Quando a Terra se torna um lugar cada vez mais insalubre para viver e quando a civilização moderna continua envenenando o planeta, as Bruxas falarão alto e em bom somem nome dos direitos da Terra. Nossas vozes estarão entre as mais veementes, convocando todas as pessoas a viverem em equilíbrio e harmonia com as comunidades de plantas, animais e minerais.
Para muitas Bruxas, isso significará fazer um balanço de como vivem pessoalmente no planeta. É com freqüência desconcertante descobrir modos de vida para que os nossos valores como “guardiãs da Terra” não sejam negados ou contrariados pelos nossos próprios estilos de vida. Os nossos carros, computadores, combustíveis de aquecimento, nossas roupas e bolsas plásticas para as compras – tantas coisas sem as quais achamos difícil viver – podem estar exaurindo os recursos da Terra, contribuindo para os lixos tóxicos, explorando as populações nativas em outros países e favorecendo os maus-tratos infligidos a animais. A vida moderna é uma tão complexa rede de relações que fica muitas vezes impossível conhecer os efeitos que nossas ações terão sobre o mundo inteiro e envolve cada um de nós.
É claro que não podemos voltar todos a viver da terra. Só na América já existe gente demais para que se possa fazer isso. Mas creio firmemente que cada um de nós pode levar uma vida mais simples, que desperdice menos, polua menos, destrua menos e até custe menos. As Bruxas do futuro serão pioneiras dos novos caminhos pelos quais os indivíduos reduzirão gradualmente suas necessidades e viverão mais leves, tocando a Terra com mais brandura e respeito.
É claro que não podemos fazer tudo sozinhas, mas se um de nós contribuísse com apenas cinco horas mensais, o que é cerca de uma hora por semana, para alguma organização local que esteja envolvida no trabalho ecológico ou de defesa ambiental, veríamos resultados extraordinários em nossas próprias vidas e na comunidade em geral. Tais mutirões poderiam limpar bosques e parques; ajudar os escoteiros a coletar jornais; plantar árvores, flores e arbustos. Diz Cabot: “Em Salem, a Liga das Bruxas para Esclarecimento Público, da qual eu faço parte, comprou e plantou 200 mudas de abeto.”.

Você deve descobrir o seu próprio caminho para tornar-se ativamente engajado na luta pela saúde do meio ambiente. Se quisermos que nós, Bruxas tenham maior impacto sobre o futuro da nossa sociedade, devemos adotar uma conduta mais orientada para o serviço.
Quando se trata de meio ambiente, devemos nos informar mais. Devemos usar a mídia, a televisão em particular, para nos informarmos sobre outras culturas, além da nossa, e as atitudes delas em relação à Terra; sobre a ciência e a tecnologia que estão atualmente poluindo a natureza; sobre as novas tecnologias que poderiam oferecer possíveis corretivos. Como Bruxas informadas e esclarecidas, podemos torna-nos ativas em manifestações, protestos e toda ação em prol da reforma. Não hesitaremos em colaborar com funcionários e legisladores locais e federais que têm o poder político para promulgar mudanças.
A Terra está passando por importantes transformações. Os americanos nativos previram isso há séculos, muitas vezes com extraordinária precisão, e muitas dessas previsões estão se concretizando agora. A Terra deve ajustar-se aos problemas que a vida humana criou para ela. Os grandes Titãs da Terra estão despertando para tomar parte em sua limpeza: incêndios, terremotos, vulcões, tempestades, sacas, inundações. Podemosrepararque todos os acidentes ambientais são extremos uns dos outros e manifestações dos quatro elementos da natureza... a Terra está se defendendo contra as agressões dos homens!
Os humanos tendem a ver esses fenômenos como desastres quando os interpretamos em função dos nossos próprios interesses mesquinhos. Cada vez que o ser humano explora a Terra, em função do dinheiro, Ela se revela. A Mãe Natureza foi feita para ser explorada de um modo sagrado, e não de um modo ganancioso.
Esses fenômenos naturais são mensagens da Terra para que reformemos a nossa conduta e vivamos em harmonia e equilíbrio com Ela e suas numerosas formas de vida, e não em constante luta com Ela. Vejo Bruxas realizando feitiços pelo crescimento, a limpeza e a sobrevivência. Vejo a Arte da Magia tornar-se uma parte integrante do esforço mundial para fazer a vida humana mais sensível às necessidades da Terra. Vejo as Bruxas, coligadas com outras comunidades orientadas para a Terra, praticando magia, repartindo conhecimentos e realizando grandes feitiços de cura de purificação. Não podemos fazer tudo, mas podemos fazer a diferença...
Estaremos na expectativa de futuras convergências harmônicas e novas eras, e colaboraremos com elas. A convergência passada foi bem sucedida em aumentar a consciência de uma interligação entre o espírito e a Terra. As convergências harmônicas não serão apenas uma moda passageira, mas um apelo corrente às pessoas de inclinação espiritual em todo o mundo para que projetem saúde, bem-estar e equilíbrio entre espírito e matéria. Apesar de que os detratores disseram a respeito da convergência não passar de mais uma vigília em prenuncio do Juízo Final, os que participaram entenderam seu verdadeiro propósito – o alinhamento de nossas intenções com a evolução futura da Terra e suas comunidades de vida.
Tento ver um futuro em que não haverá guerras, nem ameaças de guerras. Embora eu pense que o conflito faz parte da existência humana e sempre estará presente sob uma ou outra forma, não acho que o conflito entre pessoas ou nações tenha que redundar necessariamente em guerra, sobretudo no futuro, quando mais exércitos terão armas nucleares à sua disposição.
As Bruxas devem fazer da paz uma importante meta, até porque nossas ancestrais enfrentaram e nós, ainda, enfrentamos por vezes, tempos turbulentos por causa de nossa religião. Devemos realizar feitiços e magias em beneficio de um mundo livre de guerras. Podemos fazer feitiços restritivos, usando luz branca para neutralizar soldados e suas armas, e, sobretudo restringir as ações dos lideres militares que os mandam para o campo de batalha. Isso já acontecera uma vez... o grupo de Bruxas de Gerald Gardner se reuniu, na Segunda Guerra Mundial, para impedir os exércitos nazistas de chegar à Inglaterra. E elas conseguiram, pois os alemães nunca chegaram à Inglaterra.
Também devemos proteger a terra, as suas culturas, os seus animais e as suas variadas formas de vida, que também são vitimas inocentes dos conflitos armados.
Devemos começar educando nossos filhos a respeito da realidade de um planeta livre de guerras e não-violento.
As Bruxas do futuro farão parte do sistema de assistência à saúde, dando às pessoas visão e esperança por causa de nossas perspectivas impares sobre a vida. Como clero feiticeiro, devemos exigir os mesmos privilégios de visitação de que hoje goza o clero cristão para aconselhar e curar os nossos pacientes quando estão hospitalizados.
As pessoas estão morrendo por causa de tóxicos, solidão, medo e preconceito. Vejo Bruxas oferecendo programas de cura. Os nossos Covens oferecerão cerimônias e rituais para grupos de pessoas desoladas, aflitas, solitárias ou abandonadas que buscam esperança e uma justificação para viver. Como terapeutas geocêntricos, oferecemos uma nova visão às pessoas alienadas da Terra e dos ritmos naturais que colocam a vida em perspectiva e criam um contexto significativo. Ensinaremos meditação, ofereceremos jornais espirituais guiadas e ajudaremos os indivíduos a descobrirem suas próprias fontes de saúde e felicidade através do ritual e da magia que os colocarão em contato com os seus mais íntimos e mais profundos eus.
Vejo a Feitiçaria tornar-se de novo uma importante religião, ocupando seu legitimo lugar ao lado de outras disciplinas espirituais. Enriquecemos as outras religiões mostrando-lhes como a ciência e a magia é a base para todas as praticas espirituais eficazes. Mas devemos dar o primeiro passo. Encorajo todas as Bruxas que tiverem essa oportunidade a tornarem-se “sacerdotisas diplomadas” aderindo a Covens, organizações que obtém reconhecimento governamental como órgãos religiosos com o direito a “ordenar sacerdotes”. Devemos compreender que, aos olhos da cultura dominante, rótulos como “reverendo” e “ministro” são necessários para nos conferir status oficial. Sem eles, nossos ungimentos, casamentos, funerais e socorros hospitalares não serão aceitos como legitmos ritos religiosos.
“Diplomadas” ou não, as Bruxas sempre desempenharão um papel crescente em atividades em geral. Participaremos em seminários e retiros em centros cristãos (por incrível que pareça), judaicos e budistas, e no crescente numero de agencias e seminários interconfessionais. Bruxas já estão sendo convidadas para tais conferencias porque somente nós estamos verdadeiramente versadas nas cerimônias e rituais das tradições da Deusa que estão se tornando um importante campo nos estudos teológicos.
As Bruxas não só compreendem, mas vivem a visão espiritual dos nossos ancestrais, que reconheceram o poder divino na Terra e nos seus processos naturais. As Bruxas possuem os conhecimentos e as técnicas para realizar os nosso próprios poderes divinos, tão necessários para viver em harmonia com a criação. O que esta sendo denominada de “teologia de criação” em alguns círculos cristão é que o nós e as nações ameríndias estivemos vivendo por milhares de anos. É aquilo que o mundo vem clamando tão desesperadamente
em nosso próprio tempo e o que poderá ser a nossa salvação - uma visão espiritual que reconhece a santidade de toda a vid e a interligação de todas as coisas vivas.
Desafio os teólogos e estudiosos da religião, e os homens e mulheres comuns de comunidades cristã que estejam lendo este artigo agora, a que nos estudem e aprendam quem somos. Lanço-lhes um repto, desafiando-os a que ponham de lado mentiras e distorções que têm caracterizado seus sentimentos a nosso respeito e os impediram de verdadeiramente nos compreender, que compreendam a Feitiçaria e as ricas Tradições da Deusa, a qual procedemos.
Vejo crescer rapidamente o numero de Bruxas, não porque recrutemos novos membros, pois não o fazemos e nunca o fizemos, mas porque a Deusa conclamará as pessoas a descobrirem sua herança espiritual original. Nós ainda exigimos que as iniciadas dêem provas de si e de suas intenções estudando conosco durante “um ano e um dia”, antes de entrar em nossos Covens. Mas um contingente cada vez maior de mulheres e homens se mostrará disposto a isso quando se aperceberem de que chegou o momento. Novos Covens surgirão, novos rituais serão desenvolvidos, novos métodos de usar nossas magias para o bem de todos serão descobertos. Devemos acolher de braços abertos esses recém chegados. Devemos estará disposição daqueles que nos procuram e nos observam, vivendo publicamente como Bruxas, orgulhosas da Nossa Arte e de nossas tradições revigorantes.
Vejo pessoas, descontentes com suas religiões, virem a nós impelidos pelo tédio e a desesperança. Serão atraídos para os nossos rituais públicos e para a ciência e a arte que tornam a Feitiçaria tão excitante e significativa.
Quando as pessoas começam a sentir-se fartas de “verdades reveladas”, transmitidas por pastores e clérigos, virão pedir-nos que lhe mostremos os caminhos de alfa, no qual podem aprender diretamente as verdades espirituais do cosmo e criar suas próprias relações pessoais com o Divino. A Feitiçaria é uma religião de constante aprendizado, enquanto a religião dominante é estagnada. Os seguidores do patriarcado já aprenderam o que tinham que aprender, que era sua historia e suas vagas práticas, e estagnaram! Enquanto a Feitiçaria continua viva, aprendendo e celebrando a vida JUNTO (e não separado!) com os Deuses. Por esse motivo, muitas pessoas aceitam a Religião da Deusa como a Verdadeira Religião, pois assim o é! Nós sempre celebramos nossas comemorações com muita festa, alegria e forma de vida, e não ficamos cultuando uma imagem que nos lembra de como “nosso deus” sofreu por nós! Não somos deprimentes nem dramáticos... e o principal, estamos com os Deuses e Eles habitam em nós. Eles não estão sentados em um trono, inalcançáveis!
Enquanto outras religiões erguem muralhas a sua volta e dividem pessoas em categorias de “gente da casa” e “estranhos”, de “redimidos” e “pecadores”, de “santos” e “malditos”, as pessoas gravitarão para nós, onde todas são bem acolhidas, e sem rótulos.
Vejo mulheres de visão e poder, procurando maneiras para expressar o que há de mais profundo em sua natureza feminina, descobrindo-nos e ingressando em nossos Covens. Já teologas nos convidam a falar, a explicar a Feitiçaria, a mostrar-lhes o nosso ritual. Os nossos Covens converter-se-ão em fóruns para todas as questões femininas – tanto sociais econômicas e políticas quanto espirituais – atraindo mulheres fortes, orientadas para o serviço, que querem realizar uma mudança no mundo e salvara a Terra. Vejo mulheres se tornando lideres empresariais, dirigentes governamentais e comunitárias, usando o pentagrama no pescoço e falando com a sabedoria da Grande Mãe. Vejo a mulher inclusa no mundo de todas as formas, e não separada dele, como faz a visão machista e ignorante do patriarcado.
Os filhos das Bruxas crescerão com a Lei da Feitiçaria e os ensinamentos da Deusa inscritos em seus corações, dedicados ao principio de não praticar o mal contra ninguém.
Com os novos olhos, as pessoas verão que o Divino é uma teia de energia e auras, pensamentos e palavras, visões e vozes. Com o tempo, todos participarão na grande dança cósmica de luz e vida que as Bruxas vêm conduzindo há séculos.
Fortemente assentes na Feitiçaria, artistas como Lisa St. John, Tammy Medros e Penny Cabot demonstrarão que a Arte, A Ciencia e a Feitiçaria são apenas três lados do mesmo triangulo. Artistas Bruxos lembrarão aos seus públicos, ou talvez lhes ensinem pela primeira vez, que todas as coisas estão interligadas. Vejo o dia em que compositores, atores, escultores, poetas, pintores e tecelões Bruxos influenciarão as principais correntes artísticas com as nossas imagens e os nossos símbolos. Aguardo ansiosamente o dia em que a Deusa e o Deus serão, uma vez mais, os motivos dominantes da vida humana.

Comentário Pessoal: Venho recebendo e-mails de pessoas que não concordam com nossas crenças, que este meu artigo foi feio especificamente, por marketing! Para conseguir patrocínio de programas e emissoras de rádios e tv’s, e também como forma de tentar converter as pessoas católicas.
Quero deixar bem claro aqui que, eu, como Bruxa, não procuro ninguém para fazer parte da minha crença comigo! A Deusa já se encarrega de escolher seus próprios seguidores... e nós, Bruxas, nunca fazemos proselitismo! Minha finalidade para com este artigo é um compromisso com meus seguidores e leitores, e com a Deusa, pois quero que minha crença tenha um futuro melhor, sem preconceitos, medos ou revoltas. Não pretendo conseguir nenhum patrocínio, mas gostaria de deixar claro que, se precisasse, não hesitaria em pedir, pois não meço esforços para tentar viver num mundo melhor, onde possa viver em paz com minha crença e meus Deuses! Gostaria de deixar claro também (antes que alguém me venha acuações incabidas) que esta fonte de informação que dirijo não tem fins lucrativos. Ao contrário de muitos lideres de religiões que pregam mandamentos escritos em pedras, Sacerdotisas e lideres de Covens não andam por ai com carros do ano.
Mas agradeço mesmo assim aos leitores que se deram ao trabalho de ler esse imenso artigo que foi feito com muita dedicação, trabalho e estudo, mesmo que seja para criticar ou me acusar de coisas que nem passaram pela minha mente fazer. Peço que continuem me mandando e-mails criticando, reconhecendo, perguntando, agradecendo, sugerindo, ajudando com artigos e figuras, ou até mesmo elogiando, pois todos esses quesitos fazem parte do meu crescimento pessoal e espiritual e ajuda muito no desenvolvimento dessa fonte de informação.

segunda-feira, 14 de junho de 2010


As Leis da Feitiçaria

Antes de tudo, gostaria de deixar claro que, a ciência, por mais que ela seja incrível, ela não explica a magia, pois magia é uma coisa DIVINA. A ciência apenas complementa a magia, em algumas partes. E ainda assim, em minha opinião, acho que é a MAGIA que complementa a CIÊNCIA, e não o contrário, pois foram somente com os resultados da magia que a ciência chegou a suas novas teorias.

Nem todos se puseram em dia com a nova física, e isso inclui muitos cientistas. (Peat lamenta: “Paradoxalmente, os cientistas ainda não apreenderam as mais profundas implicações de seu próprio estudo.”) Muitas pessoas ainda pensam que a ciência e magia se opõem mutuamente, sendo a ciência concreta, prática e real, e a magia abstrata, fantasiosa e imaginária. Contudo, nada poderia estar mais longe da verdade. Para os magos, as Bruxas, os versados e treinados nos velhos métodos de nossos ancestrais, magia e ciência são fios iguais de poder, tecidos na mesma trama da vida. Sempre foi assim. A magia e a ciência natural são aliadas e juntas formam a Ciência da Feitiçaria.
Diz Cabot: “A Nova Tradição de Ciência que fundei e venho ensinando em Salem há 20 anos baseia-se na antiga sabedoria e nos mais recentes desenvolvimentos da física natural teórica. Combina a nova ciência com as antigas leis da magia, hoje largamente esquecidas, e não ensinadas, por certo, nos sistemas escolares do século XX, com sua prevenção contra o antigo e o sagrado. Usar a ciência como uma abordagem da Feitiçaria fornece aos meus alunos uma sólida base onde se apoiarem. Alguns professores apresentam as nossas práticas e crenças em termos de arte e religião, ou psicologia e mitologia, e tais critérios têm seus méritos, mas, em algum ponto, os estudantes vão inevitavelmente querer saber ‘como a magia funciona’. A ciência é o nosso país; é onde nos sentimos em casa. Apesar das fascinantes, quase inacreditáveis descobertas no nível subatômico, a ciência descreve um mundo coerente.”.
A Ciência da Feitiçaria caseia-se nos princípios herméticos que são paralelos aos princípios da nova física. Têm suas origens nos ensinamentos de Hermes, conhecido dos egípcios como Thoth, e dos romanos como Mercúrio. Os filósofos neoplatônicos referiam-se a Hermes como “Logos” ou Verbo-de-Deus-Feito-Carne, e os cristãos aplicaram a Jesus imagens desde há muito associados a Hermes. Na realidade, Hermes parece ter sido um deus indo-europeu universal que ensinou astrologia, alquimia e as muitas práticas mágicas que estão no cerne da Feitiçaria. Ele parece ter ensinado as verdades universais por toda parte, pois surge até entre os nativos americanos como os ardilosos deuses Lebre, Corvo e Coiote. Das sementes intelectuais que ele lançou na consciência humana há tantos séculos brotaram as ciências modernas da astronomia, química e física.
Pitágoras era versado nos princípios herméticos, tal como os druidas. Os romanos pensavam que os druidas tinham recebido sua instrução nas Leis Herméticas de Pitágoras, mas provavelmente foi o oposto. Provas mais recentes evidenciavam que Pitágoras tinha sido instruído pelas sacerdotisas druidas de Trácia. Na Idade Média, o Deus aparece como Hermes Trimegisto, o Três Vezes Sábio, e é através dessa encarnação que derivamos as Sete Leis Herméticas.
Não me surpreende que os cientistas modernos estejam verificando as leis herméticas, pois toda Bruxa sabe que, em partes, as relações da terra, mente e espírito, conforme ensinava Hermes, estão radicadas em fato cientifico.
Os cientistas, que não incorporam suas aptidões psíquicas em seu trabalho a par de sua proficiência racional, tiveram em seus próprios termos as leis do universo que as Bruxas conhecem intuitivamente ou lhes foram ensinadas pelos mais velhos em nossa Arte.
Diz Cabot: “Quando falo da Feitiçaria como ciência, uso a palavra ciência em sua mais estrita forma. A Feitiçaria é um sistema baseado em hipóteses que podem ser testadas sob condições controladas. Os feitiços mágicos e poções são experimentos passo-a-passo que produzem resultados estatísticos dos quais podemos derivar as nossas taxas de êxito. A ciência física mantém que uma taxa de êxito de 32% estabelece a validade de uma hipótese. Quando ensino ciência da Feitiçaria baseada nas Leis Herméticas, os experimentos dos meus alunos mostram uma taxa de êxito de 50% e, com freqüência, de 75 a 90%. Por outras palavras, podemos verificar quantas vezes e em que condições o diagnóstico psíquico pode ser realizado, com que freqüência uma poção funciona, que efeito uma vara mágica ou um cristal tem sobre um feitiço ou um ritual. Levamos em conta os ingredientes físicos usados, a data e à hora, as condições meteorológicas, as considerações astrológicas, e o estado psicológico ou ânimo da pessoa que faz o feitiço, porque o experimentador é parte integrante do experimento e, como os novos físicos atestam, afeta o desfecho de experimento.”.
As Sete Leis Herméticas são, em partes, as bases da Feitiçaria. Tais como as leis da ciência física, as Leis Herméticas formam um sistema que pode ser estudado por quem estiver disposto a esforçar-se e a dedicar tempo à prática. Analise e revisa seus conceitos e veja se você vai querer aderir a esse sistema ou não. Se optar por seu uso, lembre-se que, mesmo contemporâneas, serão muito bem-vindas por este afetuoso ser que é a Grande Mãe.

Lei do Mentalismo: “Toda criação é uma projeção da mente Divina, senhora de todo o conhecimento, de onde nossas mentes foram geradas.”.

O primeiro principio hermético é o do mentalismo, o qual estabelece que o universo é mental, ou mente. Como explicado em The Kybalion (um claro e conciso tratamento das Leis Herméticas escrito por três filósofos herméticos anônimos), mentalismo significa que “todo o mundo ou universo fenomenal é simplesmente uma criação da Divindade, e que o universo tem sua existência na Mente da Divindade.” Para nós Bruxas, essa Divindade é a Deusa e o Deus. Tudo existe na mente dos Deuses que nos “pensa” para a existência. Toda criação é composta da Mente Divina, pois a criação principiou como uma idéia da Mente Divina e continua a viver, a mover-se e a ter seu ser na Divina Consciência.
Todo conhecimento existe na Mente Divina, a qual constantemente flui e reflui em nossas mentes porque nossas mentes individuais não estão separadas da Mente Divina. Nosso inconsciente funciona como uma imensa antena captar uma infinidade de registros atuais e primordiais. Se gerarmos um mecanismo de disponibilidade interna, através de nossa mente acessaremos informações que nos permitirão retornar a Grande Mente-Mãe para sugar de seus generosos seios, ampliando e elevando nosso nível de consciência e registrando, em nós, poder e felicidade.

Lei da Correspondência: “O que está em cima é como o que está embaixo.”.

O segundo principio hermético é a lei da correspondência. Este é um dos mais importantes princípios de Feitiçaria, porque nos lembra que vivemos em mais de um mundo. “Nosso universo não é único.” Está é a máxima descrita pelo Arcano I do Tarô, O Mago.
A ciência, a partir da criação holográfica (na qual uma imagem tridimensional divide-se em partes em perder detalhes de sua imagem original), comprova a veracidade dessa Lei. Mais que humanos, somos Deuses em potencial, senhores da mesma dádiva que gerou todo o universo conhecido.
As novas definições de tempo e espaço derivadas pela física moderna indicam que cada partícula de matéria contém todas as outras. Por muito surpreendente que isso possa parecer, meramente confirma a lei da correspondência: “O que está em cima (macrocosmo) é como o que está embaixo (microcosmo).” Pensando sobre hologramas, o físico David Bohm foi levado a sugerir que, em algum nível profundo de realidade, as partículas não existem como entidades separadas, mas são meras extensões da substância fundamental do universo, que é holográfica e indivisível. Os místicos e alguns poetas intuíram isso muito antes da física moderna. Escreveu William Blake:

“Ver o mundo num grão de areia
E o céu numa flor silvestre.
Conter o infinito na palma da mão,
E a eternidade numa hora.”

Certa vez, perguntaram a um botânico chamado George Washingtom Carver, que podia conversar com as plantas assim como conversa com pessoas, como se convertera num estudioso tão sagaz da natureza. Ele respondeu: “Os segredos estão nas plantas. Para obtê-los é preciso amá-las o suficiente.” Quando indagaram: “Além doenhor, quem mais pode fazer isso?”, Carver disse: “Todos podem, desde que acreditem.” O grande botânico entendeu a lei da correspondência: nas simples coisas cotidianas reside a sabedoria e o conhecimento do universo. As verdades estão acima de nós e abaixo de nós, basta querer enxergá-las.

Lei da Vibração: “Nada está em repouso, tudo se movimenta conforme sua vibração.”
Nada é estático, tudo e todas as coisas movimentam-se e vibram. A matéria tem movimento, vibra e emite vibrações e energia. Esta energia pode ser quantificada por intermédio de aparelhos que medem e provam que as ondas cerebrais possuem índices diferentes nos vários estados de consciência que alcançamos em diversas atividades mentais (Beta, Alfa, Teta e Delta). A energia irradiada pelas ondas cerebrais e pela vibração do nosso corp pode permanece nos lugares onde ficamos, vivemos ou passamos. As pessoas sensitivas e as Bruxas captam facilmente essas energias deixadas nos locais.
A esta energia que tudo e todos irradiamos é dado o nome de “Aura”. As Bruxas sempre souberam que os objetos emitem energia. Também acreditamos que vibrações e auras afetam as mentes e corpos de outros e influenciam situações. O velho conceito Hippie de “maus fluidos e bons fluidos” não era pura fantasia. Enviamos mensagens e informações pela energia que irradiamos.

Lei da Polaridade: “Os opostos são realmente dois extremos da mesma coisa, com muitos e variáveis graus entre eles.”

Tudo tem seu oposto e complementar. A eletricidade se processa através de pólos negativos e positivos. Os opostos se atraem porque se complementam! É isso que acontece com magia e ciência... são em partes, opostas e por isso se complementam, gerando equilíbrio que nada mais é que a conciliação dos dois pólos.
Bruxas devem trabalhar e conciliar os opostos usando a energia física e mental na busca de equilíbrio, força, domínio e poder que levarão a realização de nossas aspirações.
Muitos feitiços nada mais são do que a transferência de energias positivas ou negativas direcionadas pela consciência. Estamos trabalhando com as leis da natureza do modo mais intenso, profundo e bonito.
Temos o poder de avançar ou recuar, converter o ódio em amor, o medo em coragem, a dúvida em fé. Aprendendo a caminhar em equilíbrio, podemos impedir que nossas vidas sejam dominadas por qualquer extremo. Temos que entender que precisamos dos dois pólos para viver bem: o negativo e o positivo. Ter equilíbrio é o centro!

Lei do Ritmo: “As coisas recuam e avançam, descem e sobem, entram e saem, fluem e refluem, girando em círculos e espirais.”

Esta lei complementa a lei anterior. Na Lei da Polaridade sabemos que os opostos se atraem e complementam e nada está constantemente parado. A Lei do Ritmo proporciona-nos um importante vislumbre de como esses opostos se movimentam. Eles movimentam-se em círculos e espirais. Tudo é energia!
A Feitiçaria ensina-nos como encontra o nosso lugar nesse fluxo e ensina-nos como dirigir essa energia. É um principio fundamental da filosofia hermética que a vontade humana pode dominar as forças que nos cercam. Mas o segredo consiste em aprender a nossa própria energia e a dominarmos a nós mesmos.
Um bom exemplo da Lei do Ritmo é a nossa Roda do Ano. Ela gira em círculos, sem começo nem fim; e em espirais, sempre renascendo e se renovando.

Lei do Gênero: “O feminino é oposto e complementar ao masculino.”

O principio hermético diz que tud tem componentes masculinos e femininos dentro de si, independente de se gênero físico.
Da Grande Mãe, herdamos nossa natureza feminina e receptiva; e do Grande Pai, a masculina e projetiva. Assim, precisamos colocá-los em equilíbrio dentro de nós. Se formos mulheres, precisamos nos conectar com nosso aspecto masculino e vice-versa. Somos o que os chineses chamam de yin e yang; o anima e o animus, do Mestre Carl Jung.
Portanto, energias masculinas e femininas estão numa constante dança cósmica. Não estamos encerrados num papel de gênero estático, não qual o nosso sexo ou com que obstinação tentamos viver de cordo com mitos culturalmente determinados sobre “verdadeiros homens” ou “verdadeiras mulheres”. É importante para as Bruxas (e para todos que se dedicam à magia), que trabalhem em vários estados de consciência, compreender essa polaridade fundamental na psique humana e integrar energias masculinas e femininas em seu trabalho, sempre que necessário.

Lei da Causa e Efeito: “Todo efeito tem uma causa que também pode ser efeito de outra causa.”

Nada acontece por acaso. A vida é uma sucessão de fatos relacionados a uma cadeia de AÇÃO e REAÇÃO. Estamos literal e metaforicamente ligados ao universo inteiro. As nossas ações têm repercussões cósmicas. Isso torna-nos tão humildes e culpados! O fato de percebermos da influencia que possuímos, e da incrível responsabilidade de usar nossos poderes sabiamente e para o bem de todos.
Aquilo que as Bruxas chamam de “projeções” - pensamentos e intenções dirigidos da mente para o mundo externo – produzem um impacto definido. Têm um efeito. Influenciam eventos externos, então cuidado com o que você pensa.
Algumas Bruxas pensam que usando a Lei de Causa de Efeito podem fazer acontecer qualquer coisa que desejem. Mas cumpre-me advertir acerca de tão grandiosas visões de poder e pretensão. O poder de uma Bruxa, assim como o de qualquer outra pessoa, é controlado pelas esferas de poder e energia acima, abaixo e em torno dela. Embora nós possamos ser senhoras de eventos num plano, não podemos escapar ao principio de causa e efeito. Nós somos meramente um elo num fluxo interminável de poder que impregna o universo. Somos responsáveis perante energias superiores às nossas próprias.