quinta-feira, 17 de junho de 2010


"Tabela da Contagem Regressiva do Cristal"


Bençãos Plenas à todos...
Antes que vocês comecem a ler mais este artigo "grandinho" (rs... super modesta não é?!), gostaria de dizer que achei estes métodos de entrar em Alfa e alterar a consciencia muito eficazes, já até, inclusive, praticados por mim! Claro, existem outros métodos... Coloquei também este artigo, e gostaria que vocês soubessem ou relembrassem de que, antes toda e qualquer operação magica, precisamos alterar nosso estado de consciencia! Não precisando necessariamente entrar em alfa, mas... Enfim, como sempre, deixo aberto o convite para copiar e colar, imprimir este artigo p/ lerem melhor, com mais atenção e calma, pois vale a pena; assim como todos os artigos desse blog!! Rs.


ALFA: O Estado Alterado de Consciência de Cada um

A Ciência da Feitiçaria baseia-se em nossa capacidade para entrar num estado alterado de consciência a que chamamos de “alfa”, quando as ondas cerebrais registram de 7 a 14 ciclos por segundo. Esse é um estado de consciência relacionado ao relaxamento, à meditação e à atividade onírica. Os mais rápidos 14 a 30 ciclos do estado beta ocorrem quando estamos mentalmente alertas e empenhados em atividades físicas. Também acompanham a excitação, o medo, a tensão e a ansiedade. As mais lentas ondas teta, 4 a 7 ciclos por segundo, estão associadas à sonolência, euforia, tranqüilidade profunda. As ondas delta de 1 a 3 ciclos por segundo ocorrem no sono profundo e sem sonhos.
Em alfa, a mente abre-se para formas incomuns de comunicação, como telepatia, clarividência e a precognição. Também podemos experimentar, nesse estado, sensações extracorporais e psicocinéticas, ou receber informação mística, visionária, que não chega através dos cinco sentidos. Em alfa, os filtros racionais que processam a realidade ordinária são enfraquecidos ou removidos, e a mente é receptiva a realidades não-ordinárias. Diz Itzhak Bentov: “O princípio geral subjacente... é um estado de consciência alterado... que nos permite funcionar em realidades que não nos são normalmente acessíveis.”.
A razão pela qual a informação não usualmente disponível torna-se acessível em alfa é que o próprio cérebro é um holograma. O neurofisiologista de Stanford, Karl Pribram , foi o primeiro a chamar a nossa atenção para isso. Os seus estudos na década de 1960 levaram-no a sugerir que o cérebro armazena recordações de maneira holográfica. Os cientistas que estudam o cérebro sabiam há anos que as recordações estão dispersas por todo o cérebro, mas ninguém podia elucidar os mecanismos que explicariam o aspecto de o-todo-em-cada-parte da armazenagem e recuperação de recordações. Pribam aplicou o conceito de hologramas ao cérebro e argumentou que a teia de impulsos nervosos cobre o cérebro inteiro. Como toda informação no universo está, para começar, em nossas mentes, é simplesmente uma questão de colocar o cérebro no estado apropriado para recuperar essa informação, de um modo semelhante ao de recuperação de uma lembrança armazenada na memória. Alfa é esse estado, e o gatilho para a recuperação é a energia da luz. Como disse Bentov: “O Universo é um holograma e assim é o cérebro, um holograma interpretando um universo holográfico.”.
Quase todas as culturas têm usado estados alterados de consciência, como alfa, para rituais religiosos, ritos espirituais pessoais, adivinhação e trabalhos de cura. O famoso Oráculo de Delfos, por exemplo, entrava em transe antes de responder às perguntas que lhe eram apresentadas pelos suplicantes. Na Europa nórdica, as sacerdotisas da Deusa escandinava Freyja praticavam um tipo semelhante de aconselhamento espiritual em que cair num estado de transe era essencial para se receber informações. Entre os Sami da Escandinávia setentrional, as jornadas de transe para os outros domínios psíquicos ou mundos do espírito eram iniciadas num estado de êxtase apoiado pelo cântico ritual de um coro feminino. Entre os Kung da África, sessões de cura que levavam uma noite inteira envolviam danças e cânticos, a fim de se manter um intenso estado alterado de consciência até que, como eles dizem a energia “ferva”.
Num estão alfa ocorrem mudanças maravilhosas. Os nossos egos são menos dominantes, pelo que podemos processar a informação em termos diferentes dos de nossa própria segurança e sobrevivência pessoal. O potencial holográfico do cérebro/ mente passa a ter plena atuação: as lembranças são mais acessíveis, as ligações entre diferentes peças de informação ocorrem prontamente; o contato com materiais e imagens inconscientes acontece de maneira espontânea. As possibilidades imaginativas são focalizadas com maior nitidez. A compreensão intuitiva da natureza intima das coisas, os insights, é mais clara. Temos menor consciência das categorias espaço-temporais que usamos para processar experiência. Como disse Einstein: “Tempo e espaço são modos pelos quais pensamos não as condições em que vivemos.” Alfa alerta as nossas percepções, de modo que nos libertamos desses construtos mentais de espaço e tempo e podemos captar a experiência dos outros tempos e lugares. Por essas razões, as Bruxas efetuam a maior parte de seu trabalho mágico em alfa.
“É minha convicção de que toda a informação e todas as experiências não-ordinárias nos chegam em alfa porque toda a informação no universo (e todos os fenômenos no universo) consiste em energia luminosa. A luz penetra na glândula pineal, ou Terceiro Olho, localizada no centro das sobrancelhas, onde muitos psíquicos dizem ter sensações físicas quando recebem informação extra-sensorial. Em alguns estados de transe, os olhos de uma pessoa rolam naturalmente para cima, fixando-se nesse local de poder.” – Diz Cabot.
Situada no centro da cabeça sob o mais espesso e duro osso do crânio, essa glândula-mestra parecia estar enterrada profundamente demais para receber luz. Durante muitos anos, os pesquisadores souberam que a luz diurna afetava as glândulas pineais de animais, regulando a hibernação e o cio, por exemplo, mas tinham dúvidas sobre se a luz tinha qualquer efeito sobre glândulas pineais de seres humanos. Mas recentes investigações cientificas indicam que a luz afeta, de fato, a glândula pineal humana, regulando numa base diária sua capacidade de segregação de melatonina, um hormônio que tem importante efeito sobre a produção de outros hormônios. No outono de 1985, celebrou-se em Viena a primeira conferencia internacional sobre a glândula pineal, a fim de atrair a atenção para a importância da luz sobre essa glândula-mestra.
Além disso, o termo “Terceiro Olho” não é mera metáfora inventada pelas Bruxas e os psíquicos para se dar um ar misterioso. Os anatomistas acreditam que a glândula é, com efeito, o remanescente de um terceiro olho que nunca se desenvolveu no transcurso da evolução. Desde as mais recuadas eras, sábios, magos e Bruxas têm falado do terceiro olho como porta de acesso para todo o conhecimento. Os povos antigos entenderam intuitivamente a importância desse local de poder e reverenciaram-no de várias maneiras. No Oriente é um dos sete chakras. Os monarcas egípcios usavam um ornamento com cabeça de cobra no centro da testa. As sacerdotisas celtas pintavam a área de azul. As culturas que usam pintura ritual nos rostos realçam frequentemente essa área em frente da glândula pineal, a fim de atrair a atenção para a importância da luz sobre esse local. Luz e som não podem ser separados. Quando a luz chega, o mesmo acontece com a visão e o som. É por isso que a informação que recebemos em alfa pode ser visual ou auditiva. Algumas pessoas são mais propensas a uma do que a outra: algumas têm visões, outras escutam vozes.
Como Bruxas, acreditamos estar destinadas a saber como tudo funciona – terra, ar, fogo, água, estrelas, planetas, espíritos. Esse conhecimento está ao nosso alcance. Além disso, somos responsáveis por saber como tudo no universo funciona, porque somos responsáveis pelo universo. A nossa missão ecológica, estamos aqui para equilibrar energias, reconciliar e corrigir erros projetados mentalmente para que todas as coisas sejam corrigidas. É nossa responsabilidade – e sua – promover a saúde e a vida em todas as suas formas,
Entramos em alfa e observamos cada área da vida humana que é importante para nós, de modo que possamos oferecer ajuda quando necessária, nutrir o que requer crescimento, ensinar e servir aos menos capazes de cuidar de si mesmos.
Pensamos frequentemente nos psíquicos como seres dotados e raros porque penetram nessa sabedoria do universo, mas tal dom não é rato. Todos o possuem e cada um de nós pode reaprender – ou recordar- como usá-lo. Isso pode, entretanto, levar algum tempo!

Os Poderes da Cor e do Número

Existe um método muito fácil para entrar em alfa e ver com o Terceiro Olho. Chama-se “a Contagem Regressiva de Cristal”, um método baseado nos princípios de cor e número. Pitágoras, cuja obra se baseou nas Leis Herméticas, é um dos poucos sábios universalmente reconhecidos como professor de ciência e espiritualidade. Pitágoras nasceu entre 600 e 690 a.C. Era versado no misticismo oriental e ocidental de seu tempo e foi iniciado nas escolas de mistérios egípcios, babilônios, caldaicos e de Elêusis. Também estudou as tradições com sábios, judeus, assim como a Irmandade Essência. Em Crotona, uma colônia grega na Itália meridional, instalou sua academia, onde lecionou sua inconfundível marca de filosofia e ciência baseada em matemática, geometria, música e astronomia. Pitágoras considerou essas matérias absolutamente necessárias para o entendimento de existência humana, da natureza e de Deus, aquém ele descreveu como a Mente Suprema e o poder dentro das coisas. Semelhantes às teorias da física moderna, os ensinamentos de Pitágoras postularam que Deus (isto é, o universo) era circular e composto da substancia da luz (ou energia). Também ensinou que a natureza de Deus era a substancia da verdade, a qual, como diriam alguns físicos de hoje, é o padrão de inteligência objetiva que está subjacente em todos os fenômenos.
A filosofia de Pitágoras basea-se em números, com os números de um a dez constituindo a década sagrada. Cada número contém poder e significado numa vasta gama de experiência humana. Por exemplo, o número 1 (um) simboliza o que é separado, inteiro e estável; é o começo e o fim; é a mente. 2 (dois) é a morte, a ciência, as gerações, tudo o que é duas e todos os opostos. O 3 (três) é a paz, justiça, prudência, devoção, temperança e virtude. O 4 (quatro) abrange a harmonia, o vigor, a virilidade, a impetuosidade, e é chamado “a fonte da Natureza”. O 5 (cinco) governa a reconciliação, a alternação, a cordialidade, a vitalidade, a saúde e a providencia. O 6 (seis) é tempo, panacéia, o mundo e a suficiência. O 7(sete) é o número da religião, vida, fortuna e sonhos. O 8 (oito) é amor, lei e conveniência. O 9 (nove) simboliza o oceano, horizonte, fronteiras e limitações. O 10 (dez) é a idade, o poder, a fé, a memória e a necessidade.
Segundo Pitágoras, a espantosa harmonia no universo, seja musical ou moral, pode ser explicada e vivenciada como números. Com os anos, passei a preferir o sistema pitágorico porque a harmonia matemática, quando conjugada com as harmonias da cor, equilibra e centra a mente, tornando-a mais receptiva às harmonias externas do universo. Diz Cabot: “Incito enfaticamente os meus alunos a estudar o sistema de Pitágoras em maior detalhe e profundidade, para assim aprenderem os fundamentos matemáticos de toda a existência.”.

Fechando os olhos e decompondo a luz em suas cores componentes, como num prisma, e contando regressivamente de sete a um, podemos baixar ligeiramente as nossas ondas cerebrais de beta para alfa, o transe ligeiramente alterado para o qual deslizamos durante o dia quando estamos “perdidos” em devaneios, rabiscando numa folha de papel, correndo, escutando musica atraente ou meditando. Em todos esses estados, visualizamos espontaneamente, vemos quadros ou escutamos informação. Em alfa podemos diagnosticar doenças, enviar energia curativa para outros, absorverem conhecimentos importantes, vigiar seres queridos onde quer que vivam recuar ou avançar no tempo (pois as categorias mentais de tempo e espaço estão suspensas em alfa) e criar mudanças no mundo material desde que seja para o bem de todos e não prejudique ninguém.
A sociedade engredou tabus a respeito desse gênero de trabalho e a maioria das pessoas cresceu com poderosas inibições culturas que as impedem de o fazer. Por exemplo, dizem-nos que ele leva a “perder-se o contato com a realidade”, o que é verdade num certo sentido, mas que nada tem de assustador quando nos damos conta de que estamos justamente renunciando ao contato com uma espécie de realidade, por alguns momentos, a fim de podermos sintonizar-nos com outras realidades não-ordinárias. Também estamos programados para rejeitar qualquer estado que nos pareça “irracional”. À maioria das pessoas educadas em sistemas escolares ocidentais foi ensinada primordialmente, quando não exclusivamente, uma serie de qualificações decorrentes da atividade do cérebro esquerdo e caracterizadas pela analise perspicaz, mental e linear. Negligenciamos o desenvolvimento de aptidões baseadas em percepções intuitivas, espontâneas e não-lineares, típicas dos processos de pensamento do cérebro direito.
De um modo geral, fomos condicionados para não dar valor, apreciar ou induzir as espécies de atividade que promovem o estado alfa: fitar o vazio por um certo período de tempo, devanear, deixar a mente divagar, observar silenciosamente sem o incessante dialogo interior que conversa e comenta sobre tudo o que vivenciamos. Não recordamos, registramos ou recapitulamos os nossos sonhos noturnos. Verifico haver algumas pessoas muito relutantes em aprender alga e explorar seus potenciais por causa dessas atitudes da sociedade. Com o tempo, a maioria das pessoas supera-se quando se apercebem de que alfa é uma fase importante da vida.
De qualquer modo, ingressamos automaticamente em estados alfa em vários momentos do dia e da noite, pelo que é nossa responsabilidade aprender a usar alfa corretamente. Hoje, a tendência é pra fugir a responsabilidades em muitas áreas da vida. E suspeito de que as inibições de algumas pessoas a respeito de aprender esse trabalho resultam de se aperceberem, ainda que inconscientemente, de que alfa acarreta responsabilidades. Os nossos ancestrais, entretanto, pensavam de modo diferente. Eles sabiam que eram responsáveis pelas sementeiras e pelo tempo que asseguraria seu crescimento, responsáveis pela confecção de suas ferramentas de caça e por atrair os animais que morreriam para alimentá-los, responsáveis pelo grupo ou clã e por aqueles indivíduos que estivessem doentes, fossem órfãos ou velhos demais para cuidar de si mesmos.
Embora nunca deva ser usado frivolamente, não há por que temer a responsabilidade que o uso de alfa implica. A lei ética da Feitiçaria – como a de outros importantes sistemas religiosos – é não fazer mal a nada nem a ninguém. Os poderes de alfa são sérios, mas nada há de errado em deleitar-se enquanto os usamos. De fato, eles podem ser divertidos.

“Depois que decidi não esconder por mais tempo o fato de sou uma Bruxa, minha filha Penny e eu estávamos um dias num restaurante de Salem e os outros fregueses começaram a nos olhar com expressões escarninhas, murmurando comentários sórdidos a respeito de minha roupa negra e de sermos Bruxas. Penny só tinha oito anos nessa época, e tivera uma semana acidentada com suas colegas na escola que zombavam dela e a insultavam por ser Bruxa. Quando as pessoas das outras mesas começaram a das risadinhas, eu pude ver a expressão de enfado estampar-se no rosto de Penny. Eu fingia não notar os insultos, esperando que ela também os ignorasse. Quando vi que isso não funcionava, sugeri: ‘Façamos algo mágico! ’. Como estava um belo dia de verão, sugeri: ‘E que tal um pouco de neve? ’. Os olhos de Penny cintilaram. Sentadas diante de nossas saladas, fechamos os olhos, entramos em alfa, invocamos os elementos e recomendamos que quando a neve chegasse não causasse danos e fosse para o bem de todos. Depois comemos o nosso almoço e fomos para a casa. A meio de tarde, uma amiga entrou em minha casa esbaforida, depois de sair do trabalho: ‘Foi você, não foi? ’, acusou ela. ‘Você fez nevar em julho! ’. Pena e eu nem mesmo tínhamos visto a neve, mas durante toda aquela tarde, no centro de Calem, nevou aqui e ali, enquanto o sol continuava brilhando. Por vezes precisamos ver a magia funcionando assim, de maneiras espetaculares, divertidas e surpreendentes. Isso provou a Pena que ‘aquilo em que sua mão se ocupava’ era real, não importa o que os garotos na escola ou os estranhos num restaurante pudessem pensar. A neve de verão de Calem não alterou nenhum grande esquema cósmico e, de acordo com as noticias de imprensa, todos se divertiram. Não prejudicou ninguém e forneceu uma lição sobre a Arte a uma jovem Bruxa apreensiva.”
(Depoimento da autora e Bruxa Laurie Cabot)

Algumas pessoas dedicam-se superficialmente à Feitiçaria pensando que, uma vez adquiridos poderes mágicos, elas estarão aptas a ignorar ou até a subverter as leis físicas do universo para seus próprios fins egoístas. Que rude despertas o delas quando se dão conta de que estar informado sobre os processos da magia significa trabalhar tento com as leis físicas com as superiores.
Aqueles que são atraídos pela Feitiçaria devem estar primeiro bem assentes no plano material, entender e respeitar as leis naturais da vida. É uma antiga lei da Feitiçaria (e uma descoberta moderna da física ocidental) que o espírito e a matéria são uma coisa só. Não podem ser separados. Não é possível viver exclusivamente no nível espiritual, mas a coisa maravilhosa é que não precisamos. Estamos sempre vivendo em ambos os planos. Nunca temos de abandonar o nível espiritual quando nos firmamos no plano material. A Bruxas acreditam que, em ultima analise, tudo é espírito ou energia. Como Bruxas ou como cientistas, devemos estar assentes na matéria e no espírito.

A Contagem Regressiva do Cristal

Alfa é o ponto de partida para todas as operações psíquicas e mágicas. É o cerne da Feitiçaria. O estado alfa é a base cientifica para a magia. Para desenvolver os próprios poderes psíquicos e aprender os métodos da Arte é imprescindível aprender a controlar alfa. O seguinte exercício ensinará a fazer precisamente isso. É simples, mas de extrema importância e muito poderoso!

OBS: Ler na integra as instruções para a Contagem Regressiva de Cristal repetidas vezes antes de tentar fazê-la. Assegurar-se de que está familiarizada com todas as fases antes de começar, porque não poderá deter-se no meio para consultar esse artigo!
Para colocar-se em alfa, procurar um lugar tranqüilo sentar-se confortavelmente, fechar os olhos e passar um minuto respirando profundamente e relaxando. Quando se sentir centrada, equilibrada ou pronta mantenha os olhos fechados e com o Terceiro Olho – o olho da mente – visualiza uma tela vazia (como uma tela de televisão) cerca de 30 centímetros a sua frente e logo em acima das pálpebras. Na realidade, a tela do Terceiro Olho projeta imagens cerca-lhe de toda a cabeça como um capacete, mas a maioria das pessoas somente vê imagens no segmento frontal.
É possível que note os olhos pestanejando um pouco, embora continuem fechados. Podem tender até a revirar-se de baixo para cima, como se isso ajudasse a ver melhor a tela. Trata-se de um reflexo automático porque as pessoas estão treinadas para “ver” unicamente com os olhos abertos e fixados no objeto que está vendo. Chega agora o momento de treinar para ver sua mente. Com o tempo, o pestanejar cessará. Não esquecer que em alfa não é necessário “ver” com os olhos físicos. Está-se olhando com o olho da mente.
Ver em seguida na tela um número 7 (sete) em vermelho. Se este não aparecer com facilidade, tentar ver apenas um sete ou apenas um campo vermelho. Se tiver dificuldade em imaginar as cores na tela, recorde-se de algum objeto que seja da cor que quer visualizar e ver com o olho da mente – por exemplo, um carro vermelho de bombeiros, uma laranja, uma banana. Pratique isso até ser capaz de ver o campo de cor. Com o tempo, será capaz de colocar o sete no campo vermelho e, finalmente, verá o sete vermelho.
Não desanime. Lembre-se de que a sociedade nos disse que não é natural “ver” com os olhos fechados ou que somente sonhos e alucinações – coisas que não reais – aparecem quando fechamos os olhos.
Quando vir o sete vermelho, retenha-o por um momento e depois solte-o. Visualize em seguida um 6 (seis) em laranja, retê-lo e soltá-lo. Prosseguir de cima para baixo ao longo do espectro de cores: um 5 (cinco) amarelo, um 4 (quatro) verde, um 3 (três) azul, um 2 (dois) índigo e um 1 (um) lilás.
Essa seqüência cromática é uma realidade cientifica universalmente reconhecida. Apresenta-se no arco-íris e em toda decomposição prismática de luz. Esse espectro de cores ou arco-íris é também uma poderosa imagem arquetípica em todas as culturas. É frenquetemente um símbolo para outras realidades mágicas e novos mundos. No folclore céltico, o arco-íris indicava a presença de gnomos, fadas e um possível vaso de ouro.
Quando se fixa no um lilás, contar regressivamente de dez a um, mas agora sem cores, para aprofundar o estado de alfa. Diz então mentalmente para si mesmo, com toda a convicção: “Estou agora em alfa, e tudo o que fizer será acurado e correto, e assim é”.
Ter em mente que o estado alfa não é como estar adormecido é muito importante! Muito embora tenha sido feita a contagem regressiva, você esteja relaxado e esteja com os olhos fechados, ainda se encontra no controlo total do que lhe acontece. Ouvirá sons à sua volta e terá plena consciência do local onde se encontra. A qualquer momento que sinta como se quisesse sair de alfa, poderá fazê-lo. De fato, a qualquer momento que sinta querer recomeçar, recomece.
Quando tiver concluído a sua tarefa e desejar retornar a sua consciência vígil normal, apague comas mãos o que está na tela. Depois, ainda em alfa e ainda de olhos fechados, dê-se uma total desobstrução da saúde da seguinte maneira: Colocar a mão uns 15 centímetros acima da cabeça, a palma voltada para baixo. Depois, num movimento suave, abaixar a mão para diante do rosto, peito e estomago ao mesmo tempo em que volta a palma para fora e estende o braço para frente. Dizer para si mesmo: “Estou me curando e minha saúde está totalmente desobstruída.” Isso deve ser feito todas as vezes que se preparar para sair de alfa. Por meio desse simples procedimento, serão eliminadas quaisquer energias perniciosas que estiverem presentes, e você projetará uma imagem forte e saudável de si mesmo.
Em seguida, contar lentamente de um dez, depois de um a sete. Não é necessário ver as cores quando se conta progressivamente, uma vez que está voltando à luz plena e as cores convergirão por conta própria assim que se abrir os olhos. Pode-se, é claro, interromper alga repentina e simplesmente abrindo os olhos, mas não aconselho isso! Se arrancado de forma brusca de um sono profundo ou sonho é sempre desorientador, e algo parecido ocorre quando se sai de alfa depressa demais. Conte-se progressivamente, abrindo os olhos devagar e dando-se conta de sua própria presença no lugar onde está.

Esse procedimento básico para ingressar em alfa é a chave para todo trabalho futuro na nossa Arte. Pratique-o todos os dias, durante cinco semanas, pelo menos, a fim de aperfeiçoar. Quando se sentir mais à vontade e proficiente na contagem regressiva para alfa, entrará em alfa com extrema facilidade e sentirse-á perfeitamente cômoda nele. E assim deve ser, pois alfa é um estado natural, no qual se ingressa todo dia ou toda noite em sonhos e devaneios. A única diferença é que com a Contagem Regressiva de Cristal estamos controlando e usando esse estado consciente e deliberando para trabalho psíquico.

Nenhum comentário:

Postar um comentário