terça-feira, 15 de junho de 2010

O Futuro da Bruxaria


*Recomendo que leiam este artigo com muita atenção, pois ele é muito importante para o desenvolvimento de nossas crenças. Acho que todos vêem aqui tem o mesmo objetivo... honrar e celebrar a Deusa e o Deus! Quem realmente tiver este objetivo forte em seu coração e mente, lera este artigo! Reconheço que ele é um tanto quanto extenso, porém contem informações que valem a pena serem lidas. É um artigo muito importante para seu desenvolvimento pessoal, como Seguidora (or) da Deusa, e espiritual, além de ser muito interessante! Sugiro que imprima e leia com mais tempo e atenção, em algum tempo mais calmo. Ou então, copie e cole em seus documentos. Seja qual for a sua escolha, leia-o. Deixei todos os meus artigos e fotos em aberto para copiar o quanto quiserem! Boa leitura...

O Futuro da Bruxaria

“Lanço o olhar para o futuro e encho-me de esperança e medo. Quando contemplo todos os amanhãs que se abrem diante de nós, fico alternadamente excitada pelas grandes oportunidades que nos aguardam como espécie e alarmada pelos muitos problemas que nos apresentam em nosso caminho. Pergunto-me como atingiremos o ano de 2089, um século a contar de agora. Não penso que qualquer caminho esteja predeterminado. Nós encontramos a fazemos os nossos próprios caminhos. O futuro está em nossas mãos e em nossas mentes. Posso também olhar para o passado – os eventos da história recente, incidentes perdidos nas brumas do tempo, até lampejos ocasionais das mais remotas experiências de vida neste planeta Terra. A minha herança Bruxa está repleta de formas de vida, presença de animais e auxiliares espirituais que abundam nas lendas contadas pelos povos do mundo inteiro. Animais míticos, continentes e raças perdidas e os numerosos caminhos antigos através dos quais o espírito penetrou na vida humana – tudo isso ainda vive em mim e em todos que praticam a Arte da Magia. Os Deuses Celestes de muitas culturas, o “povo sideral”, que pode ter habitado em partes da Terra, as raças originais, seres angélicos e mensageiros, os técnicos de civilizações desaparecidos, os gnomos e fadas, gente pequena cuja presença lendária é encontrada em todo o mundo – esses nossos ancestrais ainda estão presentes no universo, estampados nos campos de energia cósmica, ou nos registros akáshicos. Seu legado está ao nosso alcance em alfa. O “tempo antes do tempo” ainda nos convida a entrar e a conhecer por nós mesmas as nossas raízes e origens comuns.”.

(Depoimento dado pela autora e Bruxa Laurie Cabot)

A consciência de uma Bruxa não está restringida ao tempo presente, estende-se até as fronteiras mais recônditas do universo e os extremos da experiência humana. “Como Bruxa, sempre tive o desejo de vivenciar o passado e o futuro, de conhecer de onde viemos e para onde estamos caminhando. Muitas Bruxas sentem o mesmo!” – diz Cabot.
Um número surpreendente de Bruxas e Bruxos, assim como de outros neopagãos, têm empregos onde trabalham com computadores e programas de computação. Isso nada tem de incomum, visto que os computadores são a aquisição mais recente numa longa linha de tecnologias de processamento de informação que inclui os sistemas pitagóricos, o misticismo judaico encontrado na Cabala, o Tarô e os antigos alfabetos rúnicos da velha Europa. Tal como esses antigos precursores, a linguagem de computador é uma espécie de código secreto que pode dar acesso à informação e ajudar a modelar nossas vidas e a edificar os nossos futuros. As nossas práticas feiticeiras preparam-nos para canalizar o conhecimento através da luaz, cor e número.
Diz Cabot: “Vejo vários roteiros e programas para o próximo futuro e os importantes papéis que as Bruxas desempenharão nele. Vejo Bruxas recuperando os dias sagrados da Terra e do céu. As antigas festividades do calendário das Bruxas – Sawhain, Imbolc, Beltane e Lammas – voltarão a ser importantes feriados culturais, celebrações vistas para as comunidades mais amplas em que vivemos. Vejo até pessoas que nada têm a ver com a Bruxaria aguardando com ansiedade e reconhecendo os equinócios e solstícios como dramáticos momentos culminantes na Roda do Ano.”.

Para que isso aconteça, nós Bruxas, devemos trabalhar ativamente para reclamar esses dias como nossos. Devemos patrocinar esses feriados secularizados e comercializados e restabelecê-los como dias santificados. Proponho uma tríplice estratégia para fazer isso: educação, cerimônias públicas e boas obras.

EDUCAÇÃO: Quando chegar a data de cada feriado, as Bruxas escreverão aos comerciantes e à câmara de comércio de suas áreas a respeito do significado da celebração que está para acontecer. Sublinharemos a rica história dessas festividades e explicaremos o intuito original dos nossos ancestrais que celebram esses momentos sagrados do tempo. Nos oferecemos para realizar palestras em escolas e colégios sobre esses dias, e escreveremos cartas ou editoriais para os jornais locais.
Seja qual for o critério escolhido para isso, cuidaremos de que a informação posta à disposição do público seja sempre exata e precisa. Usaremos todas as formas de mídia, porque são poderosos os veículos para a educação. Em nossa campanha pela mídia encorajaremos todos aqueles que exercem algum controle sobre o modo como esses dias são celebrados a renunciar às imagens comercializadas e aviltantes que acompanham as observâncias modernas, e a retornar às imagens mais antigas e corretas. As Bruxas serão as principais consultoras! Para aqueles feriados que a sociedade moderna virtualmente esqueceu ou ignorou, como Imbolc, Lammas, Beltane e os equinócios, a tarefa pode ser mais fácil. Há menos desinformação e distorção a superar. Para muita gente, esses podem ser feriados totalmente novos. Com o tempo, a sociedade nos homenageará como portadoras de novas alegrias e felicidades.

CERIMÔNIAS PÚBLICAS: O grande problema com que se defronta a nossa Arte em tempos recentes tem sido a invisibilidade. Ninguém nos vê. Proponho que as Bruxas saiam a público nos principais dias santos da Terra e do céu com trajos característicos, música, dança e cantos, e magia. Se possível, obter licença para erguer os mastros (Maypoles ou Mastros de Maio) da celebração da festa da primavera em jardins e parques municipais, organizar desfiles ou procissões de velas em Sawhain, celebrar Yule em centros comunitários ou nas Igrejas Unitárias Universalistas (as quais são, com freqüência, receptivas a liturgias não-cristãs). Podemos reunir-nos com estudantes universitários interessados em antropologia ou costumes medievais, e realizar rituais públicos. Se os locais públicos forem inacessíveis, começaremos nos pátios dos fundos de nossas próprias casas. Notificaremos os vizinhos de que vamos patrocinar ou recriar algumas celebrações “populares e cheias de colorido”, e os convidaremos para participar ou vir simplesmente assistir.
É importante que sejamos abertas o quanto possível a respeito de nossas identidades como Bruxas. Hoje, a cidade de Salem é considerada a cidade das Bruxas, e é totalmente seguro para as Bruxas usarem pentagramas e capas pretas nas ruas, e para patrocinar celebrações dos sabatts em lugares públicos, mas nem sempre foi assim. Diz Cabot: “A razão primordial por que somos hoje aceitas está em que eu e outras Bruxas de Salem defendemos com firmeza o nosso direito de nos vestir como desejamos, usar o que queremos, e celebrar os nossos sabatts. Não penso que dávamos esconder os nossos ritos. Sei, porém, que nem todas as Bruxas vivem numa cidade segura. Se você não pode manifestar abertamente a verdadeira natureza das nossas celebrações, porque fazê-lo intimidaria os membros conservadores de sua comunidade, que poderiam causar problemas e até impedir as celebrações, encontre formas aceitáveis para explicar o que está fazendo.”.

Termos como “Feitiçaria”, “Bruxaria” ou “pagão” podem suscitar oposição. Entretanto, a maioria das pessoas não se sentirá ameaçada pelos Mastros de Maio, por exemplo, quando apresentados como um antigo costume popular inglês para celebrar a primavera. Lammas pode ser explicado como uma simples festa da colheita. Yule celebra a nossa necessidade de luz e calor quando chegam os meses de inverno. Os rituais do equinócio e do solstício podem ser descritos como antigos costumes que concretizam a nossa atenção na ecologia, às estações do ano e o equilíbrio na natureza. Ao apresentarmos os nossos sabatts desse modo, podemos educar as pessoas quanto à verdadeira natureza e finalidade dos mesmos. Com o tempo, até mesmo as mais inflexíveis e hostis aprenderão que nenhum dano resulta de nossas festividades, mas que, pelo contrário, elas propiciam bons e alegres momentos para todos.
Algumas Bruxas que produzem cerimônias públicas saboreiam realmente o fato de alguns espectadores e participantes pensam estarem elas encenando um mero espetáculo vistoso, quando uma poderosa liturgia e um ritual sacro residem, na verdade, sob tal aparência. No fim das contas, as origens do teatro, poesia e dança estão em cerimônias religiosas e muita gente acorreu somente para o espetáculo, pelo que não considero errado ou enganoso enfatizar esse aspecto se, ao fazê-lo, ganhamos a aceitação pública dos costumes da Feitiçaria. Recorde-se que a nossa meta é educar primeiro, e o ritual é o meio mais efetivo da educação. Façamos dos nossos rituais públicos eventos excitantes que despertem, inspirem e emocionem, deleitem e dêem energia a todos os que estiverem presentes. Deixemos que as nossas próprias consciências se elevem nessas ocasiões e, assim fazendo, elevem a consciência de outros.
Usar indumentária (veste adequada para uma ocasião) ritual é muito importante em todas as nossas celebrações, não somente em Sawhain. As crianças dever ver seus pais em roupas mágicas ao redor dos Mastros de Maio, na véspera do solstício de verão, em Yule. Trajar vestimentas sagradas é um meio de incorporar o poder às nossas vidas e de projetar a magia e o significado do que fazemos. É importante dar às crianças o sentimento de que a vida de uma Bruxa engloba muitos mundos e se movimenta entre eles. Veremos em indumentárias especiais e vestidas para um lugar e um tempo diferente constitui um meio poderoso de ensinar às crianças (e os adultos) que vivemos em mais de uma realidade.
Algumas Bruxas afirmam que o trabalho e as carreiras não lhes deixam tempo para preparar e realizar celebrações públicas nesses dias do ano. É verdade que ainda não gozamos de dispensa de trabalho para os nossos sabatts como ocorre nos feriados nacionais, mas podemos tomar um dia de licença por nossa conta. Algumas Bruxas fazem questão de pedir esses dias de folga quando se candidatam a um emprego. É frequentemente os patrões mostrarem-se mais do que dispostos a anuir, especialmente se uma Bruxa que tira folga no dia de Yule e está disposta a trabalhar no dia de Natal. Encorajemos as Bruxas a fazerem isso, mesmo que não gastem o dia aprontando-se para grandes celebrações. Esses dias são sagrados, e devemos criar tempo e espaço sagrados em nossas vidas, folgando no trabalho e passando o dia entregues, conscienciosa e produtivamente, às atividades próprias da nossa Arte.

BOAS OBRAS: “Uma das perguntas que me fizeram por um pastor durante um debate na televisão foi: onde estão os meus orfanatos e hospitais? Ele insistiu em que para provar que eu era realmente uma pessoa “religiosa”, devia produzir hospitais e orfanatos! Até o moderador se viu na obrigação de assinalar-lhe a incoerência dessa linha de lógica.”.

(Depoimento dado pela autora e Bruxa Laurie Cabot)

Nem todos os grupos religiosos têm que ser proprietários e administradores de hospitais e orfanatos. Mas o nosso homem foi obstinado em citar que “por seus frutos, vós os conhecereis”. Bem, nesse ponto posso concordar com os homens: nós somos conhecidas por nossas boas obras. E vejamos as Bruxas do futuro serem conhecidas por suas boas obras, como éramos em tempos pré-cristãos, antes que a difamatória campanha começasse convencendo o mundo de que só éramos capazes de “más obras”. Como parte de reclamarmos os nossos feriados tradicionais, encorajo todas as Bruxas e todas as Assembléias a organizarem em conjunto com cada feriado alguma forma de trabalho voluntário em benefício da comunidade em geral.
Por exemplo, as festividades da primavera podem incluir trabalho de conservação em jardins e plantio de flores em áreas cívicas. Podemos oferecer-nos como voluntárias para ajudar pessoas em casas de saúde a plantar jardins. Ou podemos levar ramos de flores aos hospitais. No solstício de verão, podemos ajudar pessoas inválida, enfermos confinados a seus lares, crianças e anciãos a sair ao ar livre e desfrutar dos eventos públicos, patrocinar piqueniques, auxiliar voluntariamente na instalação de acampamentos de férias.
À medida que ano avança, celebramos as colheitas e a necessidade da Terra de reciclar suas energias. Podemos empacotar caixas de alimentos para os pobres. Podemos reservar algum tempo para ajudar como voluntárias nos projetos locais de reciclagem.
O inverno foi sempre a estação tradicional para contar histórias, quando os povos antigos se reuniam em torno da lareira, passando longas noites. Podemos renovar a tradição de contar histórias apresentando-nos voluntariamente em bibliotecas públicas e em centros de assistência diurna, e oferecendo programas adultos em centros comunitários. Podemos angariar vestuário e alimento para os desabrigados ou prestar ser viços em abrigos locais. Podemos organizar ONG’s em prol de alguma causa que precise de mais atenção, como por exemplo, meio ambiente (que é o que faço com muito orgulho!). Diz Cabot: “Em Salem, as Bruxas patrocinam uma campanha de brinquedo e alimento em cada Yule para as instituições de caridade. O Imbolc tem lugar no mais frio e áspero período do ano, patrocinamos a sopa dos pobres local. Ficamos muito felizes e gratificadas, e ainda, sem percebermos, mudamos a velha imagem da Bruxa para a sociedade. E assim, fazemos o futuro da Feitiçaria ser melhor!”.

São apenas sugestões. Observe profunda e claramente a sua própria comunidade e veja o que precisa ser feito para melhorá-la, seja, sozinha, com um grupo de amigas, com até mesmo fazendo parte de um Coven. Se vive numa área que tem várias comunidades Bruxas, proponha um esforço conjunto para realizar boas obras.
Vejo as Bruxas ficarem cada vez mais ativas em questão de interesse ecológico. Quando a Terra se torna um lugar cada vez mais insalubre para viver e quando a civilização moderna continua envenenando o planeta, as Bruxas falarão alto e em bom somem nome dos direitos da Terra. Nossas vozes estarão entre as mais veementes, convocando todas as pessoas a viverem em equilíbrio e harmonia com as comunidades de plantas, animais e minerais.
Para muitas Bruxas, isso significará fazer um balanço de como vivem pessoalmente no planeta. É com freqüência desconcertante descobrir modos de vida para que os nossos valores como “guardiãs da Terra” não sejam negados ou contrariados pelos nossos próprios estilos de vida. Os nossos carros, computadores, combustíveis de aquecimento, nossas roupas e bolsas plásticas para as compras – tantas coisas sem as quais achamos difícil viver – podem estar exaurindo os recursos da Terra, contribuindo para os lixos tóxicos, explorando as populações nativas em outros países e favorecendo os maus-tratos infligidos a animais. A vida moderna é uma tão complexa rede de relações que fica muitas vezes impossível conhecer os efeitos que nossas ações terão sobre o mundo inteiro e envolve cada um de nós.
É claro que não podemos voltar todos a viver da terra. Só na América já existe gente demais para que se possa fazer isso. Mas creio firmemente que cada um de nós pode levar uma vida mais simples, que desperdice menos, polua menos, destrua menos e até custe menos. As Bruxas do futuro serão pioneiras dos novos caminhos pelos quais os indivíduos reduzirão gradualmente suas necessidades e viverão mais leves, tocando a Terra com mais brandura e respeito.
É claro que não podemos fazer tudo sozinhas, mas se um de nós contribuísse com apenas cinco horas mensais, o que é cerca de uma hora por semana, para alguma organização local que esteja envolvida no trabalho ecológico ou de defesa ambiental, veríamos resultados extraordinários em nossas próprias vidas e na comunidade em geral. Tais mutirões poderiam limpar bosques e parques; ajudar os escoteiros a coletar jornais; plantar árvores, flores e arbustos. Diz Cabot: “Em Salem, a Liga das Bruxas para Esclarecimento Público, da qual eu faço parte, comprou e plantou 200 mudas de abeto.”.

Você deve descobrir o seu próprio caminho para tornar-se ativamente engajado na luta pela saúde do meio ambiente. Se quisermos que nós, Bruxas tenham maior impacto sobre o futuro da nossa sociedade, devemos adotar uma conduta mais orientada para o serviço.
Quando se trata de meio ambiente, devemos nos informar mais. Devemos usar a mídia, a televisão em particular, para nos informarmos sobre outras culturas, além da nossa, e as atitudes delas em relação à Terra; sobre a ciência e a tecnologia que estão atualmente poluindo a natureza; sobre as novas tecnologias que poderiam oferecer possíveis corretivos. Como Bruxas informadas e esclarecidas, podemos torna-nos ativas em manifestações, protestos e toda ação em prol da reforma. Não hesitaremos em colaborar com funcionários e legisladores locais e federais que têm o poder político para promulgar mudanças.
A Terra está passando por importantes transformações. Os americanos nativos previram isso há séculos, muitas vezes com extraordinária precisão, e muitas dessas previsões estão se concretizando agora. A Terra deve ajustar-se aos problemas que a vida humana criou para ela. Os grandes Titãs da Terra estão despertando para tomar parte em sua limpeza: incêndios, terremotos, vulcões, tempestades, sacas, inundações. Podemosrepararque todos os acidentes ambientais são extremos uns dos outros e manifestações dos quatro elementos da natureza... a Terra está se defendendo contra as agressões dos homens!
Os humanos tendem a ver esses fenômenos como desastres quando os interpretamos em função dos nossos próprios interesses mesquinhos. Cada vez que o ser humano explora a Terra, em função do dinheiro, Ela se revela. A Mãe Natureza foi feita para ser explorada de um modo sagrado, e não de um modo ganancioso.
Esses fenômenos naturais são mensagens da Terra para que reformemos a nossa conduta e vivamos em harmonia e equilíbrio com Ela e suas numerosas formas de vida, e não em constante luta com Ela. Vejo Bruxas realizando feitiços pelo crescimento, a limpeza e a sobrevivência. Vejo a Arte da Magia tornar-se uma parte integrante do esforço mundial para fazer a vida humana mais sensível às necessidades da Terra. Vejo as Bruxas, coligadas com outras comunidades orientadas para a Terra, praticando magia, repartindo conhecimentos e realizando grandes feitiços de cura de purificação. Não podemos fazer tudo, mas podemos fazer a diferença...
Estaremos na expectativa de futuras convergências harmônicas e novas eras, e colaboraremos com elas. A convergência passada foi bem sucedida em aumentar a consciência de uma interligação entre o espírito e a Terra. As convergências harmônicas não serão apenas uma moda passageira, mas um apelo corrente às pessoas de inclinação espiritual em todo o mundo para que projetem saúde, bem-estar e equilíbrio entre espírito e matéria. Apesar de que os detratores disseram a respeito da convergência não passar de mais uma vigília em prenuncio do Juízo Final, os que participaram entenderam seu verdadeiro propósito – o alinhamento de nossas intenções com a evolução futura da Terra e suas comunidades de vida.
Tento ver um futuro em que não haverá guerras, nem ameaças de guerras. Embora eu pense que o conflito faz parte da existência humana e sempre estará presente sob uma ou outra forma, não acho que o conflito entre pessoas ou nações tenha que redundar necessariamente em guerra, sobretudo no futuro, quando mais exércitos terão armas nucleares à sua disposição.
As Bruxas devem fazer da paz uma importante meta, até porque nossas ancestrais enfrentaram e nós, ainda, enfrentamos por vezes, tempos turbulentos por causa de nossa religião. Devemos realizar feitiços e magias em beneficio de um mundo livre de guerras. Podemos fazer feitiços restritivos, usando luz branca para neutralizar soldados e suas armas, e, sobretudo restringir as ações dos lideres militares que os mandam para o campo de batalha. Isso já acontecera uma vez... o grupo de Bruxas de Gerald Gardner se reuniu, na Segunda Guerra Mundial, para impedir os exércitos nazistas de chegar à Inglaterra. E elas conseguiram, pois os alemães nunca chegaram à Inglaterra.
Também devemos proteger a terra, as suas culturas, os seus animais e as suas variadas formas de vida, que também são vitimas inocentes dos conflitos armados.
Devemos começar educando nossos filhos a respeito da realidade de um planeta livre de guerras e não-violento.
As Bruxas do futuro farão parte do sistema de assistência à saúde, dando às pessoas visão e esperança por causa de nossas perspectivas impares sobre a vida. Como clero feiticeiro, devemos exigir os mesmos privilégios de visitação de que hoje goza o clero cristão para aconselhar e curar os nossos pacientes quando estão hospitalizados.
As pessoas estão morrendo por causa de tóxicos, solidão, medo e preconceito. Vejo Bruxas oferecendo programas de cura. Os nossos Covens oferecerão cerimônias e rituais para grupos de pessoas desoladas, aflitas, solitárias ou abandonadas que buscam esperança e uma justificação para viver. Como terapeutas geocêntricos, oferecemos uma nova visão às pessoas alienadas da Terra e dos ritmos naturais que colocam a vida em perspectiva e criam um contexto significativo. Ensinaremos meditação, ofereceremos jornais espirituais guiadas e ajudaremos os indivíduos a descobrirem suas próprias fontes de saúde e felicidade através do ritual e da magia que os colocarão em contato com os seus mais íntimos e mais profundos eus.
Vejo a Feitiçaria tornar-se de novo uma importante religião, ocupando seu legitimo lugar ao lado de outras disciplinas espirituais. Enriquecemos as outras religiões mostrando-lhes como a ciência e a magia é a base para todas as praticas espirituais eficazes. Mas devemos dar o primeiro passo. Encorajo todas as Bruxas que tiverem essa oportunidade a tornarem-se “sacerdotisas diplomadas” aderindo a Covens, organizações que obtém reconhecimento governamental como órgãos religiosos com o direito a “ordenar sacerdotes”. Devemos compreender que, aos olhos da cultura dominante, rótulos como “reverendo” e “ministro” são necessários para nos conferir status oficial. Sem eles, nossos ungimentos, casamentos, funerais e socorros hospitalares não serão aceitos como legitmos ritos religiosos.
“Diplomadas” ou não, as Bruxas sempre desempenharão um papel crescente em atividades em geral. Participaremos em seminários e retiros em centros cristãos (por incrível que pareça), judaicos e budistas, e no crescente numero de agencias e seminários interconfessionais. Bruxas já estão sendo convidadas para tais conferencias porque somente nós estamos verdadeiramente versadas nas cerimônias e rituais das tradições da Deusa que estão se tornando um importante campo nos estudos teológicos.
As Bruxas não só compreendem, mas vivem a visão espiritual dos nossos ancestrais, que reconheceram o poder divino na Terra e nos seus processos naturais. As Bruxas possuem os conhecimentos e as técnicas para realizar os nosso próprios poderes divinos, tão necessários para viver em harmonia com a criação. O que esta sendo denominada de “teologia de criação” em alguns círculos cristão é que o nós e as nações ameríndias estivemos vivendo por milhares de anos. É aquilo que o mundo vem clamando tão desesperadamente
em nosso próprio tempo e o que poderá ser a nossa salvação - uma visão espiritual que reconhece a santidade de toda a vid e a interligação de todas as coisas vivas.
Desafio os teólogos e estudiosos da religião, e os homens e mulheres comuns de comunidades cristã que estejam lendo este artigo agora, a que nos estudem e aprendam quem somos. Lanço-lhes um repto, desafiando-os a que ponham de lado mentiras e distorções que têm caracterizado seus sentimentos a nosso respeito e os impediram de verdadeiramente nos compreender, que compreendam a Feitiçaria e as ricas Tradições da Deusa, a qual procedemos.
Vejo crescer rapidamente o numero de Bruxas, não porque recrutemos novos membros, pois não o fazemos e nunca o fizemos, mas porque a Deusa conclamará as pessoas a descobrirem sua herança espiritual original. Nós ainda exigimos que as iniciadas dêem provas de si e de suas intenções estudando conosco durante “um ano e um dia”, antes de entrar em nossos Covens. Mas um contingente cada vez maior de mulheres e homens se mostrará disposto a isso quando se aperceberem de que chegou o momento. Novos Covens surgirão, novos rituais serão desenvolvidos, novos métodos de usar nossas magias para o bem de todos serão descobertos. Devemos acolher de braços abertos esses recém chegados. Devemos estará disposição daqueles que nos procuram e nos observam, vivendo publicamente como Bruxas, orgulhosas da Nossa Arte e de nossas tradições revigorantes.
Vejo pessoas, descontentes com suas religiões, virem a nós impelidos pelo tédio e a desesperança. Serão atraídos para os nossos rituais públicos e para a ciência e a arte que tornam a Feitiçaria tão excitante e significativa.
Quando as pessoas começam a sentir-se fartas de “verdades reveladas”, transmitidas por pastores e clérigos, virão pedir-nos que lhe mostremos os caminhos de alfa, no qual podem aprender diretamente as verdades espirituais do cosmo e criar suas próprias relações pessoais com o Divino. A Feitiçaria é uma religião de constante aprendizado, enquanto a religião dominante é estagnada. Os seguidores do patriarcado já aprenderam o que tinham que aprender, que era sua historia e suas vagas práticas, e estagnaram! Enquanto a Feitiçaria continua viva, aprendendo e celebrando a vida JUNTO (e não separado!) com os Deuses. Por esse motivo, muitas pessoas aceitam a Religião da Deusa como a Verdadeira Religião, pois assim o é! Nós sempre celebramos nossas comemorações com muita festa, alegria e forma de vida, e não ficamos cultuando uma imagem que nos lembra de como “nosso deus” sofreu por nós! Não somos deprimentes nem dramáticos... e o principal, estamos com os Deuses e Eles habitam em nós. Eles não estão sentados em um trono, inalcançáveis!
Enquanto outras religiões erguem muralhas a sua volta e dividem pessoas em categorias de “gente da casa” e “estranhos”, de “redimidos” e “pecadores”, de “santos” e “malditos”, as pessoas gravitarão para nós, onde todas são bem acolhidas, e sem rótulos.
Vejo mulheres de visão e poder, procurando maneiras para expressar o que há de mais profundo em sua natureza feminina, descobrindo-nos e ingressando em nossos Covens. Já teologas nos convidam a falar, a explicar a Feitiçaria, a mostrar-lhes o nosso ritual. Os nossos Covens converter-se-ão em fóruns para todas as questões femininas – tanto sociais econômicas e políticas quanto espirituais – atraindo mulheres fortes, orientadas para o serviço, que querem realizar uma mudança no mundo e salvara a Terra. Vejo mulheres se tornando lideres empresariais, dirigentes governamentais e comunitárias, usando o pentagrama no pescoço e falando com a sabedoria da Grande Mãe. Vejo a mulher inclusa no mundo de todas as formas, e não separada dele, como faz a visão machista e ignorante do patriarcado.
Os filhos das Bruxas crescerão com a Lei da Feitiçaria e os ensinamentos da Deusa inscritos em seus corações, dedicados ao principio de não praticar o mal contra ninguém.
Com os novos olhos, as pessoas verão que o Divino é uma teia de energia e auras, pensamentos e palavras, visões e vozes. Com o tempo, todos participarão na grande dança cósmica de luz e vida que as Bruxas vêm conduzindo há séculos.
Fortemente assentes na Feitiçaria, artistas como Lisa St. John, Tammy Medros e Penny Cabot demonstrarão que a Arte, A Ciencia e a Feitiçaria são apenas três lados do mesmo triangulo. Artistas Bruxos lembrarão aos seus públicos, ou talvez lhes ensinem pela primeira vez, que todas as coisas estão interligadas. Vejo o dia em que compositores, atores, escultores, poetas, pintores e tecelões Bruxos influenciarão as principais correntes artísticas com as nossas imagens e os nossos símbolos. Aguardo ansiosamente o dia em que a Deusa e o Deus serão, uma vez mais, os motivos dominantes da vida humana.

Comentário Pessoal: Venho recebendo e-mails de pessoas que não concordam com nossas crenças, que este meu artigo foi feio especificamente, por marketing! Para conseguir patrocínio de programas e emissoras de rádios e tv’s, e também como forma de tentar converter as pessoas católicas.
Quero deixar bem claro aqui que, eu, como Bruxa, não procuro ninguém para fazer parte da minha crença comigo! A Deusa já se encarrega de escolher seus próprios seguidores... e nós, Bruxas, nunca fazemos proselitismo! Minha finalidade para com este artigo é um compromisso com meus seguidores e leitores, e com a Deusa, pois quero que minha crença tenha um futuro melhor, sem preconceitos, medos ou revoltas. Não pretendo conseguir nenhum patrocínio, mas gostaria de deixar claro que, se precisasse, não hesitaria em pedir, pois não meço esforços para tentar viver num mundo melhor, onde possa viver em paz com minha crença e meus Deuses! Gostaria de deixar claro também (antes que alguém me venha acuações incabidas) que esta fonte de informação que dirijo não tem fins lucrativos. Ao contrário de muitos lideres de religiões que pregam mandamentos escritos em pedras, Sacerdotisas e lideres de Covens não andam por ai com carros do ano.
Mas agradeço mesmo assim aos leitores que se deram ao trabalho de ler esse imenso artigo que foi feito com muita dedicação, trabalho e estudo, mesmo que seja para criticar ou me acusar de coisas que nem passaram pela minha mente fazer. Peço que continuem me mandando e-mails criticando, reconhecendo, perguntando, agradecendo, sugerindo, ajudando com artigos e figuras, ou até mesmo elogiando, pois todos esses quesitos fazem parte do meu crescimento pessoal e espiritual e ajuda muito no desenvolvimento dessa fonte de informação.

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