Príncipios da Bruxaria

Os príncipios da Bruxaria são fundamentados em três conceitos básicos:

1) Acredita-se em uma Deusa que exerce o papel prepoderante nas práticas e mitos em vez de um deus masculino. Na Bruxaria, existe o Deus Cornífero ou Deus Cernunnos, que é o Filho e Consorte da Deusa.

2) Bruxas se utilizam, na maioria das vezes, de Magia Natural e benéfica como meio de atingir seus objetivos e mudar os fatos.

3) Bruxas acreditam na Reencarnação vista como uma forma de evolução e também como o desejo de retornar no mesmo local e tempo de pessoas amadas e queridas.

As bases da Bruxaria são a alegria e satisfação de viver, pois ela é uma religião de amor e prazer que permite a manifestação da individualidade como tal, porém também encoraja a responsabilidade social e ambiental
Para a religião das Bruxas, o ser humano precisa estar sempre em equilibrio energético e isso muitas vezes não ocorre. Só estando euilibrado, pode-se crescer através do auto conhecimento e da compreensão dos poderes psíquicos que cada um possui.
A reconexão com a Natureza é a base para o equilibrio com o meio e o exercício da Bruxaria é quem permite que essa reconexão aconteça.

Falsas Crenças sobre as Bruxas

*Bruxas não cometem crimes em nome de sua religião.

*Bruxas não fazem pacto com o Diabo, até porque, nem acreditamos nele.

*Bruxas tentam não praticar Magia Negra e não praticamos Missa Negra.

*Bruxas não obrigam ninguém a fazer algo que contrarie suas crenças.

*Bruxas não buscam subverter o Cristianismo.

*Bruxas não são sexualmente anti-convencionais.

*Bruxas não odeiam cristãos, nem jesus ou a bíblia, apenas não somos cristãos.

*Bruxas não usam fetos abortados em seus rituais.

*Bruxas não sacrificam animais ou humanos.

*Bruxas, em seus rituais, não usam drogas e nem fazem orgias sexuais.

Pontos Comuns das Tradições da Bruxaria

Todos nós sabemos que, dentro da Bruxaria, há várias Tradições, ou seja, várias maneiras de você seguir a mesma coisa, ou seja, a Bruxaria. Mudam somente algumas práticas, algumas palavras, alguns instrumentos ou que usam algum panteão de Deuses diferente, mas na essência são a mesma coisa e têm o mesmo objetivo: Chegar aos Deuses!
Independente da Tradição, há alguns pontos em comum que não mudam. E são esses:

*Servidão à Terra.
*Repúdio por qualquer tipo de preconceito, até porque, sofremos com ele.
*Repúdio ao Proselitismo.
*Igualdade entre homens e mulheres.
*Respeito por todas as outras religiões.
*Respeito a todos os seres viventes (humanos, animais, vegetais).
*Observação da mudança das estações do ano com 8 Sabbaths Solares e entre 12 e 13 Esbatths Lunares (21 Ritos ao ano).
*Realização dos rituais sempre no interior de um Círculo Mágico, pois o Círculo é um espaço Sagrado usado para a adoração e proteção.
*Importância dos 3 "Rs": REUTILIZAR, RECICLAR e REDUZIR.

A Bruxaria é uma religião que não compromete seus seguidores com sua fé particular, ou seja, cada um é livre para seguir com suas crenças e práticas. É uma religião que acredita que todas as coisas estão interligadas e conectadas entre si. Portanto, como já mencionei, o equilibrio é fundamental, tanto ecológico como espiritual ou social.

A Deusa é o Mundo e tudo o mais que existe:

A TERRA é o seu corpo
O AR é o seu sopro
O FOGO é o seu espírito
A ÁGUA seu útero vivo

Ela está dentro e fora de cada um de nós e se manifesta de várias formas ... de crescer de uma árvore, no nascimento de uma criança, na realização de um projeto. Em tudo!
A grande crença da Bruxaria está fundamentada na volta da ligação com a Natureza, sendo o único caminho para viver em harmonia, equilibrio e entrar em comunhão e conexão com os Deuses. Nos tempos primitvos, os rituais eram celebrados em florestas, no meio dos bosques e grutas, onde está concentrada a força das Divindades.
Respeitar o corpo da Deusa, ou seja a Terra, é um dos príncipios vitais da religião, assim como respeitar todos os seres do reino animal, vegetal e mineral.
A diretriz básica de qualquer Bruxa é: "Viva e deixe viver". Mas claro, com responsabilidades.



“Somente aqui, na vida Terrena, onde os opostos conflitam, pode-se elevar o nível geral de consciência. Essa parece ser a tarefa metafísica do homem, que não pode ser realizada sem “mitologizar”. O mito é o sábio intermediário natural e indisputável entre a percepção inconsciente e consciente. É verdade que o inconsciente sabe mais que o consciente, mas é conhecimento de um tipo especial, conhecimento sobre a eternidade, geralmente sem referência no aqui e agora, não contido na linguagem do intelecto.”

Carl Jung